tag:blogger.com,1999:blog-7498791.post1526962197899196878..comments2024-03-21T07:34:30.258+00:00Comments on Ler BD: Wanya. Escala em Orongo. Augusto Mota e Nelson Dias (Gradiva)Unknownnoreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-11892047859957483842014-05-06T08:11:24.635+01:002014-05-06T08:11:24.635+01:00Caro Júlio,
Não estará naquelas caixas com os livr...Caro Júlio,<br />Não estará naquelas caixas com os livros escolares dos miúdos, que se guardaram na arrecadação da casa de praia?<br />É procurar... :)<br />PedroPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-82766594274930643522014-05-05T18:30:06.186+01:002014-05-05T18:30:06.186+01:00Eu comprei esse Album qunado saiu.
È uma desenho t...Eu comprei esse Album qunado saiu.<br />È uma desenho tipo preto no branco a tinta naquim. Eu tenho-o, mas aonde?<br />Juliohttps://www.blogger.com/profile/11088097196288114796noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-18931874975948814042008-02-21T12:06:00.000+00:002008-02-21T12:06:00.000+00:00Caro último anónimo,Não entendo essa sua atitude. ...Caro último anónimo,<BR/>Não entendo essa sua atitude. O prometer-me que revelará a sua identidade esconde a ideia de que se trata de alguém cujo nome, por si só, seria o suficiente para causar algum tipo de impressão e fascínio, como autoridade. Não nego que o possar ser, mas não me vou colocar em adivinhações. Parece-me, porém, que seria bem mais inteligente, com todo o respeito, entrar em diálogo comigo de um modo imediatamente aberto e honesto. <BR/>Quanto ao seu comentário, desconheço se acompanha ou não este blog, mas estou em crer que não. Não me sinto na obrigação de repetir ideias e posições em cada um dos posts deste blog, pois parto do princípio que os seus leitores sê-lo-ão relativamente habituais, pelo que depreendo estarem familiares com os instrumentos analíticos e críticos empregues nas leituras das bandas desenhadas. Assim sendo, não aceito de modo nenhum o que diz do meu "desconhecimento", e apenas revela que V. Exa. não me costuma acompanhar.<BR/>Espero que sim, que continue a discussão, com todo o gosto e prazer. Quiçá aprenderei algo mais, muito mais, consigo.<BR/>Disponha,<BR/>Pedro MouraPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-46196311922331227142008-02-20T21:52:00.000+00:002008-02-20T21:52:00.000+00:00Mais um crítico - e uma éscrita crítica - que dá l...Mais um crítico - e uma éscrita crítica - que dá largas provas de não apreciar banda desenhada ou, poelo menos, de a nãoentender, seja de um modo académico ou intuitivo: senhor Pedro Moura, em que parte do seu texto (parágrafo, linha, palavra, demonstra ou prova que aquilo que merece a sua apreciação se trata de uma banda desenhada? Um leigo podia fácilmente pensar que se referia a um romance, um ensaio, um filme... O debate segue-se dentro de momentos... <BR/><BR/>P. S. - Identificar-me-ei mais á frente, se "isto" merecer debate.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-26093574676995766172008-02-09T20:07:00.000+00:002008-02-09T20:07:00.000+00:00Bom, espero que não tenhas compreendido que tenha ...Bom, espero que não tenhas compreendido que tenha reduzido o Gogh APENAS aos toques de japonesismo... Se for assim, tenho que esticar todas as frases com "conquantos" e "poréms".<BR/>Não sei que tipo de sucesso terá a Jule K, uma vez que não conheço o seu trabalho, mas o estilo recordar-me-á o Beavis & Butthead do Mike Judge, fenónemo bem mais fácil de explicar pela cultura em que se inseria. Faz-me mais espécie haver fãs do Dilbert ou da Cathy. Esse é um tema tão bom como outro qualquer e tão enfadonho. Não me coloco como defensor ou paladino nem de uma coisa nem de outra. Desenhos à la Academie podem servir contos que nos puxam pelos nervos mais profundos, como o faz Fabrice Neaud, como podem ser incríveis mas desbaratados, vide Frank Hampson e o seu Dan Dare. E as garatujadas podem servir para elevar-mo-nos a obras irritantemente avassaladoras, como o fez Mark Beyer, como apenas para encher chouriço (abstenho-me de exemplos). E, por favor, dispenso mais exemplos, pois estes bastam, não me apetecem listas.<BR/>O que me importa, sempre importou, e cada vez mais importa e com exactidão, é procurar encontrar o equilíbrio do modo do cruzamento dessas mesmas linguagens gráficas - cujo número exacto é milhentas - com o que se pretende transmitir na banda desenhada em particular. <BR/>Sim, Marco Mendes fazia falta, como fazem falta TODOS os bons autores, que deveriam estar sempre na nossa mente, e num permanente diálogo. O Marco não se chateia nada se eu disser que não acredito em Messias.<BR/>É tudo.<BR/>PedroPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-6714774838395988462008-02-09T16:20:00.000+00:002008-02-09T16:20:00.000+00:00o que fez de van gogh um grande artista foi a dor ...o que fez de van gogh um grande artista foi a dor de alma ,mais do que as influencias dos japoneses aliás, alguns dos seus japonesismos säo muito kitschAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-37408553220242406142008-02-09T16:13:00.000+00:002008-02-09T16:13:00.000+00:00a web 0,2 vulgo plataformas de comunicacäo , blogs...a web 0,2 vulgo plataformas de comunicacäo , blogs,my space etc é excelente para o karate verbal, infelizmente escrevo de enxurrada , sem reler( porque senäo volto atras e apago tudo) e passo por cima das virgúlas, vou tomar mais atencäo é seca ler um texto mal virgulado<BR/>näo sou do tipo nostalgico,näo acho que esses tempos foram maravilhosos (f...)nem ricos como hoje em termos de bd, gostava era de falar mais do tema bom desenho (com ou sem pimenta) versus garatuja(com ou sem alma)<BR/>vou pegar em alguem fora de portugal , pois näo quero que nenhum artista seja prejudicado mesmo que na minha opiniäo faca cagadelas de pássaro, se as conseguir vender,é bom . <BR/>por exemplo jule k de hamburgo fenomeno de popularidade galopante embora ninguem saiba porque <BR/>(é täo mau que se torna giro ??)<BR/>marco mendes é um grande desenhador e conta boas historias ,fazia falta na cena fanzista um tipo como ele se fizer um livro que eu compro logo, ou trocoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-55564011595870382262008-02-09T08:59:00.000+00:002008-02-09T08:59:00.000+00:00Cara T.G., não queria deixar de responder ao teu s...Cara T.G., não queria deixar de responder ao teu segundo comentário, mas confesso que não sei por onde começar.<BR/>Em primeiro lugar, não fiquei assanhado, e como conheço o teu trabalho, posso tentar imaginar de que lado da barricada estás, naturalmente. No entanto, não quero jamais deixar criar mal-entendidos, muitos menos neste espaço que dá azo a mais que muitos... Logo, não tanto corri em defesa como me prontifiquei a esclarecer uma posição.<BR/>Não subscrevo o que dizes da inveja, pois se bem que é uma verdade - ademais, subscrita por um filósofo da nossa praça -, não a associo às pessoas que citei ainda que não nomeei. Não se trata de estratégias de silêncio da minha parte, trata-se de pertinência, pois não estamos num tribunal. "Lá fora" seria o mesmo, ainda que mais esbatido, porque onde há aqui um apreciador, há "lá fora" um pouco mais. Esse "lá fora", em todo o caso, deverá ser entendido como ou Estados Unidos ou França, porque não seria no México ou no Japão que "coisas estranhas" ganhariam ímpeto e sucesso... Mais, trata-se de discernimento. Se o livro não vendeu, não sei quais as razões, é preciso perguntar a um sociólogo que se debruce sobre o fenómeno da leitura e dos livros, que me parece se alterou radicalmente desde o 25 de Abril. De resto, o desiquilíbrio da atenção para com a banda desenhada nos nossos dias parece-me mais sustentar este livro do que o seu contrário. Subitamente é que foi "descoberto"? O Rui Zink havia-o utilizado na sua tese, existia/existe ainda a circular em feiras do livro... É preciso a Gradiva editá-lo para de repente se tornar "um marco"? Onde estava essse "marco" até agora? A reescrita e reabertura da História é um imperativo intelectual e, mormente, na história de uma arte, mas é preciso fazê-lo com zelo e discernimento, repito-o. <BR/>Há ainda toda uma série de questões que colocas que me parecem deslocadas. Por exemplo, o que dizes dos mangakas é falso. Sim, há de facto uma panóplia de maus exemplos de "contaminação", mas emerge igualmente um número substancial de coisas interessantes e boas e sustentáveis (e de parte a parte, pois há mangakas influenciados por um certo "ar ocidental"); a cultura é feita de polinizações, e se o Van Gogh não tivesse conhecido alguns dos mestres do ukiyo-e, havia sido algo diferente no seu percurso. <BR/>O que me mais alerta a atenção em relação a "Wanya", não obstante o seu inegável valor visual, mais que estético - e superficial, pois não se o emprega na linguagem da banda desenhada que encerra -, é o facto de apresentar personagens “feministas” que mais valeriam ser apelidadas de “fêmeanistas”, pois são apenas projecções masculinas do que se pensa/deseja/etc. Repito, que a Vampirella ou as representações das mulheres nas bandas desenhadas de, por exemplo, a Super-Mulher ou Diabolik, apresentem algo machista, acho que é claríssimo como a água. Logo, os instrumentos de desconstrução não são muito necessários, bastará um pau. Nestes casos que citei no artigo, é-se bem mais subtil. <BR/>Por outro lado, parece-me que há nas tuas palavras uma pouco velada inclinação nostálgica para com esse(s) tempo(s), que me parece obfuscar uma atitude desapaixonada para com a leitura, crítica, atenção, desta e de outras bandas desenhadas. <BR/>Em suma, ainda bem que esse livro está disponível numa edição mais cristalina. Comprem-no, leiam-no, discutam-no. E agora procurem fomentar uma política sustentável e inteligente de reedição de grandes autores de banda desenhada em Portugal. Para além dos citados por "Diário Rasgado", acrescentaria o nome de Isabel Lobinho, por exemplo.<BR/>Obrigado, Marco "Diário Rasgado" Mendes, pelas palavras. <BR/>PedroPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-3480426368670603472008-02-08T23:46:00.000+00:002008-02-08T23:46:00.000+00:00As vezes que peguei nesse livro, acabei por não o ...As vezes que peguei nesse livro, acabei por não o comprar por saber que não ia lê-lo. As imagens eram, e continuam a ser, cativantes, mas não contam nenhuma história, e o texto muito menos. É ao fim ao cabo um livro pretencioso. Muito mais importante para a história da ba portuguesa foi o contributo de artistas contemporâneos destes autores, como Carlos Zíngaro, Victor Mesquita e a equipa da revista Visão. Não há necessidade de sermos condescendentes com os autores de Vânia, quando há tantos outros a merecer um olhar retrospectivo sobre a sua obra.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-84628641920675142022008-02-08T23:34:00.000+00:002008-02-08T23:34:00.000+00:00Excelente crítica, Pedro!Excelente crítica, Pedro!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-60069827805862276312008-02-06T16:03:00.000+00:002008-02-06T16:03:00.000+00:00näo é preciso ficares assanhado por seres um defe...näo é preciso ficares assanhado por seres um defensor de garatujas ,eu sou fan de garatujas, sou fazedora de garatujas,entendo o encanto delas ,muitas vezes prefiro esbocos a desenhos completamente acabados mas isso näo impede que maus garatujadores sejam tidos como grandes inovadores, e isso é treta ,a arte do desenho exige algum virtuosismo,pode-se ser artista sem se desenhar grande coisa,tu é que és o académico ,eu sou autodidacta, mas sim , a qualidade do desenho vista em termos académicos está correcta, o desenho é uma arte e como todas as artes exige algum virtuosismo- é importante ,acho uma crueldade e uma injustica denegrir bons desenhadores porque as pessoas estäo fartas de desenho lindinho e certinho,para exaltar alguns garatujadores ...sobretudo aqueles onde se nota uma dolorosa limitacao grafica quando é preciso ir mais além no desenho e o dito(a) näo consegue..<BR/>para mim só contam os factos <BR/>a arte do desenho é como a musica; é preciso dar ao espaco, ao silencio,um tom, um risco que faca vibrar esse vazio,dar-lhe sentido é aí que se ve quem garatuja bem<BR/>como nasci em 1962, sou de um tempo em que havia uma moda unisexo com modelos masculinos para as raparigas , sem o inverso para os rapazes excepto o cabelo comprido , na escola nao liamos autoras, nao falavamos de pintoras nem sequer de filósofas era tudo made by men( e ainda hoje é assim) e era um bocado deprimente levar com todas aquelas visoes daqueles tipos em cima como se nós as mulheres näo tivessemos historia , nem feito nada de importante, nem inventado nada,eles é que eram os activos e nós as passivas, alias as boas qualidades ficaram todas do lado deles ... ainda hoje se fala de coisas feitas por mulheres como se elas fossem de outro planeta , claro, se o genero masculino engloba toda a humanidade a mulher é o que?alien!<BR/>a gramatica näo é machista?o parlamento ?os ordenados? e em 1975?...ainda era um pouco pior...<BR/>voltando à bd <BR/> eu cresci a ler bd em frances , com 12 anos já conhecia o que melhor se fazia na bd adulta ,sim fui uma previligiada antes do tintin e da visäo ja eu tinha bagagem bdefila para poder apreciar muita coisa ..e era uma piteca acho que estás enganado pravda foi um livro central e importante no seu tempo(nao era o meu) <BR/>mas tu estás muito centrado no teu tempo e näo tens ideia do que acabas de dizer acerca dos machismos bdofilos, diz-me lá quais eram as bds näo machistas?quais eram os filmes nao machistas ou os livros ?praticamente nao existiam aos olhos deste tempo iam as garotas daquele tempo deixar de ler, ver filmes e etc porque eram todos machistas???!!!!aprendemos a filtrar que diabo, queriamos ver mais, ler mais, saber mais, nao eram machismos que nos iam barrar o caminho certo? <BR/> é que nem a bd infantil escapava ...as mulheres no asterix eram todas umas galinhas umas parvas que só pensavam em trapos e em chatear os maridos ,no tintin nao existiam, safava-se calamity jane claro que a vampirela era machista e daí? näo me fez mal ler bd machista deu-me até mais pica e mais consciencia do que eram as mulheres vistas por eles (carrrrrne) e fez-me procurar autoras ,porra falei na vampirela que era para dizer que paralelamente às perolas bd em frances lia tudo o que era publicado em portugal ,sobretudo bds rascas ,o riso mundial...livros de cowboys que paralelamente aos livros de terror ...tinham bons desenhadores,mas pronto ,tu nao estás virado para bons desenhos tens esse direito,eu sou grande apreciadora de bons desenhos -mas como viste no gambuzine sem uma boa historia nao me interessam , se forem clones muito menos <BR/>quanto a influencias claro que toda a gente as tem,...mas tem é que se livrar delas para fazer um caminho próprio<BR/>ve lá a qualidade e quantidade de mangakas por esse mundo fora e diz-me se a contaminacao é assim täo positiva...<BR/>porque é que um bom desenho tem que ser "bonzinho" porque raio é que ser bom tem que ser mau?<BR/>é para fazer greve aos bonzinhos que vamos ter de gramar como genios gente que nem o jornal da escola publicaria?<BR/> <BR/>näo sei se essas pessoas da epoca que disseram que folhearam vania ou wanya e näo ligaram, näo seriam os invejosos do costume? se esse livro tivesse vindo de outro país näo estariam todos a esgadanhar-se para serem os primeiros a falar dele?em portugal nada pode ser tomado muito a sério, primeiro porque a inveja é uma doenca nacional e segundo porque alguns artistas portugueses säo sempre apaparicados e outros sempre ignorados sem que ninguem entenda porque... <BR/>misterios de um país nubelosogambuzinahttps://www.blogger.com/profile/05713521482325918218noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-26984692269491779642008-02-06T14:09:00.000+00:002008-02-06T14:09:00.000+00:00Como escrevi a propósito dos livros da Losfeld, "e...Como escrevi a propósito dos livros da Losfeld, "entre outros", abrindo espaço a esses títulos e mais alguns. Não me interessa a exaustão que, como o nome indica, nos deixa sem fôlego para dizer o que mais importa.<BR/>Eu não nego algum grau de beleza do livro, que o tem sem dúvida alguma. O aspecto que me importa apontar é a "centralidade" que lhe dão, e que é historicamente falsa. É verdade que vemos sempre o passado pelos olhos do presente, mas convém aprender a focá-los ainda assim com os melhores instrumentos. <BR/>O que dizes do Vitor Mesquita em relação ao Druillet é verdade, e poderíamos, mais uma vez exaustivamente, indicar quem começa como epígono de outro autor para ir depois desenvolvendo a sua própria autonomia. Hergé imitou Saint-Ogan. De resto, quem não imita o quê? Vivemos em cultura, e é-lhe própria a respiração e contaminação, não a separação estanque.<BR/>Por outro lado, essa beleza não reside no facto de serem "bons desenhos" (isto é, de acordo com quaisquer princípios julgados válidos por um dogma académico). O que chamas de "desenho mal-parido" pode por vezes encerrar uma verve bem mais profunda e viva que o "bonzinho". Vide Schuiten versus Panter. <BR/>Algumas pessoas que conheço, que viveram esses anos mais conscientes (em 1973 eu ainda era um zigoto) contam-me que todos compraram o Wanya, e que foi discutido, mas rapidamente deixado sobre a mesinha de café, precisamente como "coffee table book". Isto é, algo de belo para se ver de quando em vez numa leitura relativamente apressada e de impressões cutâneas.<BR/>O que eu fiz foi lê-lo. Esta é a minha leitura. Não serve ela nem para dar "bola preta" nem para dizer que não vale a pena recuperá-lo para a nossa História. Simplesmente para dizer, sim, é curioso, sim, é inovador, sim, foi diferente, mas olha como também sublinha ainda este preconceito ou aquele.<BR/>O problema não é o facto de se ser machista ou outro qualquer preconceito (quer dizer, é um problema, mas não o que me importa agora): o que me incomoda é parecer algo que não deveria partilhar essas posições, mas fá-lo; ao passo que dizer que a "Vampirella" - que citas - é machista é tão óbvio que nem merece ser debatido, penso. Ou sim?<BR/>Obrigado,<BR/>PedroPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-3673378209117356552008-02-06T13:36:00.000+00:002008-02-06T13:36:00.000+00:00vania näo foi um livro seminal, como tu dizes tem ...vania näo foi um livro seminal, como tu dizes tem pontos que hoje chocam, mas há que ver a obra no seu tempo, há livros bem mais recentes que chocam pelos mesmos motivos;machismo grunho, em vania esse machismo ainda tem uma certa ignorancencia -inocencia ignorante<BR/>mas näo deixa de ser graficamente uma obra soberba e há que dá valor aos grandes desenhadores ,sobretudo quando há tantos autores que parecem ter a mäo cheia de polegares e criticos que näo distingem uma boa espontanea garatuja de um desenho mal-parido ,<BR/>( vania näo é o estilo de bd, nem sequer o tipo de desenho que eu hoje gosto,mas gostei quando o comprei em 79 nao podemos confundir gosto pessoal e estética do momento com qualidade) vania apareceu e desapareceu do mesmo modo,näo fez ondas, e a visäo bem ,tornou-se mito era quase uma versäo portuguesa do conceito metal hurlant, com um quase druillet (esse colossal desenhador que influenciou varias geracöes revolucionando estéticas -que seria da estética heavy metal se druillet näo tivesse existido? ) o quase druillet era eternus 9 ...um clone menor que o mestre mas mesmo assim importante , e outros "deja vu" (colegas :näo gosto quando os autores se deixam influenciar a ponto de se verem as influencias, dou muito valor à autenticidade) mas na altura,como ainda hoje as pessoas querem fazer como lá fora se faz,sempre estes estupidos complexos,mas nós ,os que eramos criancas na altura e crescemos com o tintin , a vampirella ,e as bds rascas de terror,quando vimos a visäo entramos em frenesi e fomos logo fazer fanzines ,acreditámos que ia ser possivel viver da bd ,e depois veio o lobo mau, jorge machado dias me perdoe isso sim era um jornal da bd: pujante ,papel mixuruca? e a qualidade dos autores?uauuu !tinha underground made in usa , muitos sul americanos,italianos , e depois? era um jornal portugues, nao podemos ser nacionalistas nem na radio nem na bd senäo passamos fome.<BR/> tal como há 30 anos o que prolifera säo os clones, e hoje já näo parece täo possivel( como há 30 anos se sonhava) viver da bd em portugal , existem os meios, é mais facil publicar, mas os generos estilizados e as galopantes mega lojas ,remetem-nos para "vendas guerrilla" -conceito estupido inventado por queques berlinenses que acham o acto de comprar em locais moveis e pseudo piratas muito subversivo ,é a guerrilla betinha para cócós entediados ...<BR/>a bd sempre com um pé no comércio e outro na merda , näo tem deixado muita margem de manobra nem aos autores nem aos editores que pretendem inovar...e depois o meio bdéfilo portugues é conservador,careta mesmo , e homeopatico,aqui näo há espaco nem publico .... <BR/><BR/>e voltando a obras portugesas de outros tempos... eu gostei foi do kollanville ..protopunk do lixo <BR/> <BR/>ah a pravda näo usa calcoes usa apenas um cinto , mas é uma das minhas obras bd favoritas ,a pop art no seu maior esplendor, esqueceste-te da jodelle e da hypocritegambuzinahttps://www.blogger.com/profile/05713521482325918218noreply@blogger.com