tag:blogger.com,1999:blog-7498791.post2949681494406637586..comments2024-03-21T07:34:30.258+00:00Comments on Ler BD: Super-heróis DC Comics. AAVV (Levoir) (Comic Books, parte 8)Unknownnoreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-64986366500172479342013-09-16T18:28:46.218+01:002013-09-16T18:28:46.218+01:00Olá, José,
Em primeiro lugar, as minhas desculpas ...Olá, José,<br />Em primeiro lugar, as minhas desculpas pelas imprecisões. Ao ir abrindo todos os volumes para colher as informações, julguei mal ao apontar o nome do Filipe Faria nos dois volumes. Aliás, como se compreende, seria difícil esticar o meu paleio do costume por cada volume, pois seria má-vontade para com o pouco e paciente público.<br />Quanto à questão da sexualidade destas personagens, sobretudo da do Batman, haveria muito que dizer, e não estou de forma alguma a criticar os vossos textos introdutórios, que penso estarem em óptimas mãos, num encontro feliz de defesa do género no nosso círculo, com dimensões muito interessantes a pensar. Falo mais da integração mais alargada do personagem, e esperarei pelo volume da Batwoman por essa outra achega.<br />Quanto à edição da colecção, é claro que tenho em conta todas as circunstâncias (sobretudo a história de uma ausência mais contínua do género em língua portuguesa), e por isso mesmo acho que este é um esforço recompensado pelo equilíbrio interno e, espero, pela atenção e compra do público. Todos nós temos escolhas pessoais, mas essa seria uma péssima política editorial. Fica só o desejo que, quem sabe, haja alguma continuidade, material de outras editoras, outros títulos, etc.<br />Obrigado e desejo a continuação de um bom trabalho, e sucesso.<br />PedroPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-47050415319425605192013-09-16T15:19:32.199+01:002013-09-16T15:19:32.199+01:00Olá Pedro, muito obrigado por uma interessante e e...Olá Pedro, muito obrigado por uma interessante e equilibrada recensão da colecção (como um todo). Como dizes, os factores que "limitaram" as escolhas eram muitos, e as pessoas ou entidades envolvidas também, o que faz com que uma colecção destas seja sempre "possível" e não "ideal". Confesso que no me toca (e ao João Miguel Lameiras, Filipe Faria e outros envolvidos, suponho) esta colecção foi muito mais interessante (mas difícil) de pensar do que a da Marvel do ano passado, até porque trabalhámos completamente de raiz, enquanto a da Marvel foi inicialmente construida em cima duma colecção semelhante de Espanha, e só os últimos 10 volumes foram escolhidos por nós. Mas esta colecção parece-me que é importante no panorama (limitado, se calhar!) da BD de super-heróis, porque em Portugal nunca tinha sido feito um esforço editorial com vista a dar a conhecer o universo DC, muito menos conhecido do que o da Marvel. Os 15 volumes da Marvel que referes acabaram por se transformar em +10, fruto da grande popularidade da série, e permitiu-nos editar alguns títulos históricos, como o Wolverien Arma X do Barry Windsor-Smith, ou o demolidor: Renascido do Miller e Mazzuchelli, bem como títulos )que eu considero) muito interessantes dentro das histórias modernas, como o Guerra Civil ou o Dinastia de M.<br /><br />O problema da hiper-heterosexualidade do Batman acabei por o abordar mais em profundidade no editorial dedicado à Batwoman, já que ela surgiu para contrariar os rumores duma suposta ligação homosexual entre o Batman e o Robin, apenas para ressurgir 5 décadas mais tarde como heroina lésbica, qual vingança do fandom e dos comics sobre o Werttham.<br /><br />Uma última precisão: dos dois textos introdutórios à Crise nas Terras Infinitas, o primeiro é meu, e o segundo do Filipe faria. Regra geral, sempre que uma história se dividiu por dois volumes (Super-Homem: Pelo Amanhã, Crise nas Terras Infinitas, Crise de Identidade) a opção foi por dividir os editoriais por duas pessoas.<br />JoseFreitashttps://www.blogger.com/profile/13799512235188753569noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-73542925359557344022013-09-14T09:28:47.468+01:002013-09-14T09:28:47.468+01:00Caro José Sá,
Tem toda a razão, é o que dá escreve...Caro José Sá,<br />Tem toda a razão, é o que dá escrever por atacado sobre 1001 temas ao mesmo tempo! Já coloquei uma nota que remete a estes comentários. É também o dá a memória da leitura da "Graphic Novel" original e os problemas da continuidade, que o José indica: inventa-se algo que pode ser portentoso na vida de uma personagem e fica esquecido na próxima página. O mesmo em relação a mortes, claro. Não há que pedir desculpas nenhumas e eu é que agradeço que me apontem os erros ou incompreensões, de forma a melhorar.<br />É muito curioso o que diz dos Verdes, e isso levaria a uma grande discussão. Quando existia banda desenhada desde os anos 1940 que discutiam a integração racial de um modo ora meio-velado ora abertamente, obras semi-autobiográficas que desmontavam o tecido social norte-americano, depois anos anos 1960 e 1970 os underground comix que abertamente contestavam a cultura vigente, não deixa der algo pateta que se elogie a "maturidade política" de um género que nunca a manteve, apesar de alguns gestos esporádicos, mas, como tão bem diz, subsumidos a um melodrama que até poderia anular os efeitos pretendidos. Isso dava outro post (e há, claro está, estudos sérios sobre esses gestos). <br />O Superaventuras Marvel foi fundamental, mas aos 10 anos é óbvio que não olhava com atenção para os nomes dos artistas, isso viria mais tarde; tal como acreditava que o Walt Disney desenhava tudo nas revistas "dele", os super-heróis partiam de um mundo todo feito, sem mediações. E é essa mesma pequena saga, com o Matt Murdock todo enfaixado no hospital e a Viúva Negra a consolá-lo.<br />E, sim, o volume da Batwoman corresponde ao "Elegy" do Rucka e do Williams, logo, será um ponto alto.<br />Obrigado,<br />Pedro MouraPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-66610886217884844482013-09-14T09:15:08.956+01:002013-09-14T09:15:08.956+01:00Caro Sam,
Longe de mim dizer que uma colecção é &q...Caro Sam,<br />Longe de mim dizer que uma colecção é "má" ou "boa"; desde que haja clientes, tanto melhor. Mas de facto podemos compreender se se contribui de alguma maneira para uma oferta relevante no interior do nosso mundo. A meu ver, já que existe uma ausência de uma maior concertação deste género em Portugal, estas colecções são importantes, se bem que também eu preferiria outras inclusões, etc., mas seguramente que existem demasiados factores envolvidos, e os editores são muito equilibrados. Na verdade, a fase que mais gosto da Mulher-Maravilha é a original (vejam-se os caríssimos Archives DC) e algumas coisas do Pérez, mas muito esquecidas na minha cabeça. O resto, confesso, tenho dificuldade em acompanhar ("The Hiketeia" não é mau de todo, mas...). Se houver conselhos, agradeço.Pedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-25275920343954033592013-09-14T00:25:11.608+01:002013-09-14T00:25:11.608+01:00Gostava de corrigir (mil desculpas:-) o que está p...Gostava de corrigir (mil desculpas:-) o que está por ti escrito relativamente ao filho de Batman e Talia e a sua ausência na história "Son of the demon". Na verdade, o bebé Damian é revelado nas últimas vinhetas numa cena que decorre num orfanato e em que é visto a ser entregue por uma enfermeira a um casal que o adoptaria. Sendo a história de 1987, salvo continuidade retroactiva por mim desconhecida, a recuperação deste filho retomada em 2006 por Morrisson será para mim um dos maiores mistérios relativos à indústria dos comics americanos que se permitiu ignorar este enorme "busto de napoleão" (conheces a anedota?) durante quase 20 anos. Ao ler este artigo, o mistério adensa-se pelo facto ser também ignorado pelo autor do blogue, quando o grau de minúcia e elaboração de todos os artigos que já li ambicionam com propriedade a excelência (os meus parabéns e agradecimentos, mais uma vez).<br /><br />Brincadeiras à parte, se na infância as revistas "Aventuras do Homem-Aranha" da "Agência Portuguesa de Revistas" foi fundamental para me prender para sempre à BD e particularmente aos Comics, foi com o Superaventuras Marvel da Abril em formatinho que já na adolescência se deu a "epifania". E é curioso que refiras em particular essa história narrada na primeira pessoa pelo Urich, na qual eu destaco o momento que me agarrou à dupla Miller/Janson na arte: Heather Glenn vendo o "Demolidor" a levar uma surra olímpica do Hulk deixa escapar o primeiro nome do herói, "Matt", perante o olhar e ouvidos atentos do jornalista Ben Urich.<br />Partilho também a mesma opinião relativamente à versatilidade e proximidade dos heróis Marvel aos seus leitores. Um começo no olho do furacão com heróis de proximidade a conviverem num "mundo real novaiorquino" é uma grande ajuda na batalha contra um extraterrestre todo-poderoso e um soturno morcego de boas famílias.<br />É uma opinião, mas a dupla verde, mesmo tentando colocar-me no momento em que as histórias foram concebidas, não me parece tão longe do camp dos anos 60, no seu permanente duelo de overacting no combate sortido às questões fracturantes, vulgo os "problems". <br />Para mim, o highlight desta colecção, pelo equilíbrio entre o vanguardismo e sobriedade na abordagem ao tema, mais ainda numa personagem feminina, é sem dúvida a arte do J H Williams II com a Batwoman. Pena é que a qualidade do papel desta colecção recomende paralelamente a compra do TPB orignal.<br />Obrigado e um abraço.José Sánoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-15968325354505930132013-09-13T17:39:04.185+01:002013-09-13T17:39:04.185+01:00Estou particularmente agradado com esta coleção da...Estou particularmente agradado com esta coleção da Levoir. Contém titulos que considero bastante relavantes, senão sempre do ponto de vista qualitatitivo, pelo menos do emocional.<br /><br />Ficaria bastante mais contente se tivessem escolhido Pérez para o volume da Mulher-Maravilha, mas isso é um pequeníssimo senão num conjunto de outro modo bastante positivo.<br /><br />Apreciei bastante a sua refelexão, em especial a relativa aos "prazeres inerentes ao seguimento das revistas mensais, e ainda para mais ao tipo de construção retroactiva e paulatina". Concordo em absoluto!SAMhttps://www.blogger.com/profile/06612230818309731568noreply@blogger.com