tag:blogger.com,1999:blog-7498791.post5593024499153260961..comments2024-03-21T07:34:30.258+00:00Comments on Ler BD: Distance Mover. Patrick Kyle (Koyama Press)Unknownnoreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-90724730619113980732015-02-24T07:21:23.853+00:002015-02-24T07:21:23.853+00:00Pensado dessa forma, funciona de modo espectacular...Pensado dessa forma, funciona de modo espectacular... Emigrantes!Pedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-7866208748845697532015-02-22T09:10:01.664+00:002015-02-22T09:10:01.664+00:00Regarding o teu P. S. por favor não te cortes nas ...Regarding o teu P. S. por favor não te cortes nas bocas aos meus comentários, o esprit é o sal e a pimenta das conversas. Sempre te agradeci a generosidade que revelas nas respostas plenas de disponibilidade que dás aos comentadores no teu blogue e se aqui e ali vou pontuando as minhas frases com smiles rídiculos, para além da sua intenção mais óbvia óbvia, é na verdade uma forma de admitir a minha ignorância relativa.<br />Quanto ao futuro, esperemos que quem vier a abrir a caixa negra deste planeta tenha a sorte de encontrar outros títulos, ou que encontrando estes, pelo menos responda em vez com a pergunta: Emigrantes?<br />Obrigado, mais um abraço.<br />JoséJosé Sánoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-79637423073389760752015-02-22T01:04:31.835+00:002015-02-22T01:04:31.835+00:00I stand corrected, Sir.
Havia-me esquecido do dito...I stand corrected, Sir.<br />Havia-me esquecido do dito "modelo difusionista" (tive de ir descobrir outra vez; obrigado Wikipédia). De facto, li há uns anos um artigo muito interessante sobre os vários modelos diferenciados da expansão dos seres humanos e das suas tecnologias, e que havia uma cada vez maior "preferência" pela ideia unitária da "Eva africana" da qual todos descenderíamos, etc. Acho que até falavam em "hipótese Benetton". Se bem que muitas hipóteses alternativas, como as do homem chinês (o "Homem de Pequim") viriam a ser postas em causa pelos estudos com base genética (conheço estas coisas, diga-se de passagem, graças a trabalhos de divulgação científica, como os de Alice Roberts, já que de ciência percebo puto). <br />E de facto se houve factores de comunicação entre todos os seres humanos em todo o mundo, foi mesmo a santíssima trindade das Armas, Germes e Aço (cf. Jared Diamond). <br />Ha, isto dava para conversas infindas, regadas a café! Se aconselhares algum livro ou documentário, por favor...<br />Pedro<br />P.S. Espero que não te tenhas ofendido com a brincadeira sobre o Tsoukalos. Não estava a implicar nada da tua parte, mas simplesmente a brincar. Este livro do Kyle, se vier a ser descoberto no futuro, ao lado de um "Naruto" ou "Tintin", como virá a ser lido? Aliens?Pedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-26455085636399719092015-02-21T13:02:04.596+00:002015-02-21T13:02:04.596+00:00
Thor Heyerdahl e Kontiki são um habitante e um lu...<br />Thor Heyerdahl e Kontiki são um habitante e um lugar do 3º calhau a contar do sol, só para dar um exemplo. As descobertas de fósseis humanos com mais de 12 mil anos feitas por Peter Wilhelm Lund no Brasil demonstram que essas mesmas viagens intercontinentais já são realizadas há milhares de anos, milhares de vezes, pelo que não te estava a falar de de cientologia ou de astronautas antigos e, já agora, não fica bem por estas alturas gozar com gentes de origens gregas :-DDD.<br />Mesmo que dos exemplos que dei não (te/me) seja possível generalizar, poderemos imaginar/teorizar quantas tentativas foram feitas ao longo de muitos séculos de história e que deixaram a sua marca no mundo. A maior parte das vezes a história da humanidade é presumidamente feita por personalidades e poderes que disputam os créditos da sua influência à acção anónima e repetida da espécie humana. Como percebes, partilho da opinião de que o universalismo é fonte de multiculturalidade.<br />JoséJosé Sánoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-322851998200136512015-02-21T11:09:57.527+00:002015-02-21T11:09:57.527+00:00Só posso concordar no ponto em que existirão forma...Só posso concordar no ponto em que existirão formas gráficas que, pela sua simplicidade, imitação de padrões da natureza (mesmo aquela interna aos seres humanos, cf. as teorias de um David Lewis Williams, mesmo descontando as partes menos sérias), ou convergência, são similares, mas usualmente apenas superficialmente, e não no papel especificamente cultural que terão nas suas diferentes contextualizações. Sobre a hipótese de migrações antigas, elas não são impossíveis mas difíceis de destrinçar e, seja como for, algo perigosas de depois generalizar como tendo sido de grande sucesso, repetidas e influentes. Senão caímos no relativismo anti-cultural de um Giorgio A. Tsoukalos...<br />Mas eu não estou a dizer que não existem coincidências entre esses símbolos. Apenas que a razão disso é... aliens.<br />PPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-77309070192277094012015-02-21T09:01:35.524+00:002015-02-21T09:01:35.524+00:00Olá Pedro, mais esta vez :-).
Realmente, tens razã...Olá Pedro, mais esta vez :-).<br />Realmente, tens razão, referir aqui o Panter foi como relacionar uma obra de um poeta português contemporâneo e a influência do Fernando Pessoa no seu trabalho :-DDD.<br />Talvez não tenha sido muito claro no meu comentário ou talvez não esteja a atingir o alcance do teu, mas ainda assim parece-me que concordamos que, pelo menos graficamente, existem símbolos que atravessam as culturas e que depois, exactamente como tu dizes, assumem contornos próprios de cada sociedade, e que, quem sabe por tentativa e erro, vão sobrevivendo através do que se calhar estava a tentar colar a um desregrado darwinismo ontológico, que, percebo, é uma parte perigosa deste tipo de lógicas, mas que podemos discutir, desde que saibamos à partida que ao tentarmos ir por esse caminho poderemos estar completamente errados, o que eu, sem medos, mas com alguma vergonha, assumo.<br />Achei curiosa a tua perplexidade relativamente ao filme que viste. Referes um símbolo que terá a sua origem há quase três mil anos atrás. Talvez a presença desse símbolo nesse filme e da pesquisa que terá sido ou não feita pelo seu argumentista não combine com a explicação aqui pretendida, mas é muito comum defender uma presença ancestral dos chineses na américa nativa. Depois o que cada um faz com os símbolos de que se apropria... e assim as cruzes se vão reproduzindo, mas não repetindo. No fim de contas, perdoa a piada mas nunca resisto, saturnália é quando um homem quiser.<br />Outro Abraço,<br />JoséJosé Sánoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-26474445859838137672015-02-21T00:44:30.414+00:002015-02-21T00:44:30.414+00:00Olá, José.
Recordar o Gary Panter aqui faz todo o ...Olá, José.<br />Recordar o Gary Panter aqui faz todo o sentido, de facto, uma vez que temos aí uma espécie de figura tutelar dos "art-comics". Quanto a querer ver nestas abordagens gráficas "símbolos e rituais ancestrais" parece-me algo vago e perigoso se não houver um enquadramento cuidadoso, caso contrário, reduzimos os símbolos a objectos "universais" totalmente descontextualizados das suas culturas e pensamos que, por hipótese no seu exemplo mais significativo, a suástica significa o mesmo na Creta antiga, no actual Budismo na Ásia oriental, no tecido cultural dos Navajo e para os neo-Nazis. Ainda ontem revi um filme em que numa caverna na América do Sul, num pseudo-ritual xamânico, se via um Yin-Yang pintado na parede. <br />Dito isto, não deixa de se poder ver nesta espécie de imediaticidade das marcas destes autores (Kyle, Panter) um tipo de rapidez desejada para "prender" rapidamente intuições, sem dúvida. Nesse sentido, são sim uma "história do que poderia ter sido". Mas não poderíamos pensar também que é uma "história que é"? Afinal, estamos a lê-las, não?<br />PedroPedro Mourahttps://www.blogger.com/profile/13850102500313668884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7498791.post-53364212942765385392015-02-20T16:12:18.066+00:002015-02-20T16:12:18.066+00:00Olá Pedro,
Lendo a tua entrada e olhando assim de ...Olá Pedro,<br />Lendo a tua entrada e olhando assim de repente para as vinhetas, não pude evitar mudar o título deste livro para Distance Madness.<br />Desde logo, pela estruturação da narrativa como a apresentas e pelo recurso a um conjunto alargado de referências à cultura pop, só em aparência contraditoriamente utilizados neste tipo de registos "alternativo", coisa para a qual já me tinhas "educado" :-) na tua última entrada para o DeForge.<br />Não tendo lido esta obra, é claro que só por intuição faço esta aproximação ao Gary Panter, provavelmente desl(f)ocada. No entanto, socorrendo-me do ensaio do John Carlin ao Cola Madness, a grande descoberta que encontramos neste tipo de abordagens não será outra senão a de iluminar os símbolos e rituais da nossa ancestralidade e a forma como os distorcemos na modernidade e a dificuldade em combinar a perenidade dos mesmos ao nosso desregramento ontológico? Numa interpretação/tradução livre, não servem estas ficções científicas para evidenciar "não daquilo que alcançámos, mas do que não soubemos aproveitar"?<br />Como sempre, muito obrigado pelo teu blogue, prolífico e sempre brilhante.<br />Aquele Abraço,<br />JoséJosé Sánoreply@blogger.com