Desconfio que o tom com que Cotrim se dirige aos seus leitores, menores num mundo maior, é apenas um ponto disfarçado para se dirigir a todos nós, maiores, nos nossos menores mundos. Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto, e os pontos que Cotrim sempre soma são os de uma linguagem falsamente despojada e que sempre aponta a riquezas até então invisíveis. Todos sabemos a lenda de S. Vicente e dos corvos. Ninguém conhece esta lenda. Não é paradoxo nenhum, são as ondas que ora vêm ora partem, conforme os livros. E conforme quem os contam
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