A propósito da estreia do filme de Spike Jonze (de que falámos aqui), que adapta o livro ilustrado de Sendak (também discutido aqui), escrevemos algumas notas suplementares sobre o romance de Dave Eggers, argumentista do filme: Wild Things, traduzido em português como O sítio das coisas selvagens [uma das edições em inglês tem uma capa fabulosa coberta de pêlo]. O texto, incidindo sobre uma obra de natureza literária, foi mais uma vez albergado pelo Cadeirão Voltaire, agradecendo novamente à Sara Figueiredo Costa a simpatia nessa recepção.
O livro acrescenta mais umas quantas dimensões ao desdobramento da obra de Sendak feito no filme, sobretudo no que diz respeito à figura do pai, totalmente ausente na obra original, pressentida mas ausente no filme, mas que parece ganhar algum peso significativo, ainda que não presencial, no romance.
Ainda nesse seguimento, aproveito para vos deixar um link onde encontrarão a homenagem que 24 artistas da banda desenhada independente internacional fizeram a este verdadeiro clássico norte-americano. Encontrarão aí variadíssimas versões, perspectivas e cruzamentos bem interessantes e divertidos, alguns dos quais provocam mesmo possibilidades de interpretação novas. Link.
Quanto ao texto sobre o livro, podem lê-lo aqui.
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