Apesar de ter tido a obrigação de ter dado esta notícia há algum tempo, apenas se tornou possível fazê-lo agora. Em Outubro do ano passado, foi fundada a Oficina do Cego, uma associação cultural sem fins lucrativos dedicada às artes gráficas, e da qual sou um dos associados fundadores, juntamente com uma mão cheia de pessoas que se dedicam há alguns anos à edição, publicação, gravura, desenho, ilustração, banda desenhada, tipografia, estudo dos livros, etc.
O blog da associação contem muito mais informação, quer sobre como um vós se pode tornar associado (e porquê), como apresentar uma candidatura ao Projecto anual de edição da Oficina do Cego, quer sobre a nossa bolsa de formação (que abarca várias das áreas sobre as quais desejamos trabalhar).
Até à data, sairam dois pseudo-projectos da Oficina (digo-o dessa forma pois foram produzidos fora de um Plano de Edição oficial), o Canções Usadas, de que já se falara (aqui) e o Isilda, um livrinho de poemas de Manuel de Freeitas com ilustrações tipográficas de Luís Henriques. Outro projecto foi o primeiro número do jornal oficial da associação, que sairá entre duas a três vezes por ano. O primeiro número teve o L. Henriques como editor e designer-em-chefe, uma intervenção plástica e serigráfica do Pedro Cabral Santo, artigos escritos por vários dos associados e amigos, uma entrevista ao Vítor Silva Tavares, da & etc., intervenções gráficas dos vários ilustradores cúmplices do costume e uma gravura da Maria João Worm, autora do logotipo da associação, que agora se brande neste blog.
O jornal tem uma distribuição sui generis, como é típico destes projectos, e enquanto não temos poiso oficial, mas é grátis, a menos que queiram apanhar um dos 150 exemplares serigrafados e assinados pelo Cabral Santo, que custará 4 Euros.
Esperamos vir a dar mais notícias sobre as publicações deste grupo, mas também que mais gente se junte à festa e aventura, procurando produzir sempre mais e cada vez melhor objectos gráficos na nossa praça.
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