A Aambaht “is een uitgave van Imprimitiv” e “est une asbl”. Precisamente, eu também não. Algum trabalho de adivinha educada permite perceber alguma coisa, mas não tudo nem suficiente do neerlandês. Esta notícia serve só para “pour prende date”, pois não podemos discutir os méritos todos desta pequena mas lindíssima publicação independente. Encontramos artigos e projectos artísticos em torno da fotografia documental, do design gráfico contemporâneo e da banda desenhada. A plataforma editorial, Imprimitiv, tem um blog.
A importância mais marcada para nós, de modo pessoal, está no facto de ter sido aqui publicado pela primeira vez um excerto de um projecto nosso com o artista grego Ilan Manouach, aqui numa tradução de Jan Op de Beeck e com o título de Variaties op de Engel van de Geschiedenis van Walter Benjamin, ou seja, Variações sonbre o Anjo da História de Walter Benjamin. Trata-se de uma colecção, ainda in progress, de pequenos textos em prosa escritos por nós, baseando-se na famosa figura do filósofo alemão para explorar várias criaturas que vivem entre a fantasia e o conceptual, textos esses acompanhados por ilustrações de Manouach que em nada buscam relações lineares.
Ficam aqui com algumas imagens da revista, assim como com o texto em português respectivo à imagem vista à direita da dupla página mostrada.
Além disso, a publicação é acompanhada com uma separata de mais um projecto entre Jan Baetens e Olivier Deprez, Écrire comme à Lisbonne, nesta espécie de poema ilustrado a xilogravura, levantando todas aquelas questões sobre as relações texto-imagem que estes autores costumam levantar nos seus projectos , e sem jamais os responder.
Os cherubim. Os cherubim têm o aspecto de crianças, de inocentes sorrisos, os quais, como o gato de Cheschire, ora desaparecem dos rostos para revelarem as almas ora ocultam tudo o resto com o seu brilho. Porém, eis os mais enganadores dos mensageiros. Sob essa pátina de maravilha e inocência cândida, ergue-se a espada flamejante e de fúria que nos expulsou do Jardim, e que nos barra o caminho de volta. São eles também encarregues de nos tentarem desviar permanentemente do caminho de volta, através de falsas promessas de prazer e enganos constantes. Por detrás dos sorrisos, as presas de animal. Foram eles quem afogaram a parte humana do Cristo, “como uma gota de mel no mar salgado”. E é das asas deles que emana a tempestade que sopra do Paraíso
Olá António Franco Alexandre.
ResponderEliminarMeu nome é Gabriel Andrade e por meio da SpeedCom (www.speedcom.pt) sou assessor de comunicação das BD Turma da Mônica e Turma da Mônica Jovem em Portugal. É possível ter o vosso contacto e morada para envio das Bds?
Um abraço
Gabriel Andrade
Caro José Gabriel,
ResponderEliminarO meu nome é Pedro Moura. O António Franco ALexandre é o poeta que cito no cabeçalho do blog. Ms não faz mal. Por favor, escreva-me para o pedrovmoura AT gmail PONTO com
Obrigado,
pedro
Olá Pedro. Uma modesta ajuda, para a parte francófona: est une asbl, é uma associação sem fins lucrativos...
ResponderEliminarAbraço
Caro RC,
ResponderEliminarObrigado pela ajuda. Na verdade, esse pedaço de frase é ainda em flamengo/holandês, mas há uma coincidência do termo... e as minhas dúvidas eram ligeiramente a brincar com a língua, Godverdomme! ;)
Obrigado
Pedro
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ResponderEliminar'Cheshire Puss,' she began, rather timidly (...) 'Would you tell me, please, which way I ought to go from here?'
ResponderEliminar'That depends a good deal on where you want to get to,' said the Cat.
'I don't much care where — ' said Alice.
'Then it doesn't matter which way you go,' said the Cat.
'— so long as I get somewhere,' Alice added as an explanation.
'Oh, you're sure to do that,' said the Cat, 'if you only walk long enough.'
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um blog de grande qualidade. parabéns!
ms
Are you mad?
ResponderEliminarWell, you must be.
We're all mad here.