
Encontro entre a prosa pautada e perscrutadora do escritor português e a sua poesia quase parcimoniosa (este é uma prosa em verso, em termos formais), e espelho d'Os Lusíadas com a patina da contemporaneidade, Uma Viagem à Índia é não tanto um retrato dessa mesma contemporaneidade ou algo assim de superficial, como uma potência do que se pode dizer.
Menos do que uma crítica (uma vez que os nossos instrumentos são mais limitados nessa outra área do que nos arrogaremos ter nesta da banda desenhada), são notas de leitura do mais profícuo e interessante (dois elementos em conjunto, não absolutos) escritor português contemporâneo.
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