Sobre os avisos que há a fazer sobre a objectificação de listas feitas e da descontextualização das suas circunstâncias já dissemos breve aqui e mais longo ali. A participação, mais uma vez, no projecto internacional de Paul Gravett serve apenas como pequeno contributo de diálogo possível entre alguma banda desenhada portuguesa e um contexto maior (se bem que jamais será tão efectivo como tradução e edição de banda desenhada portuguesa noutros locais, como ocorrerá este ano, parece-nos). Outro dia, outra lista.
Consultar aqui.
Não é possível dizer uma coisa e o seu contrário. Se a arte de uma obra é "pedestre", ela não pertence a nenhuma lista deste tipo.
ResponderEliminarA menção de um projecto pela sua dimensão sociológica ou até mesmo económica pode ser suficiente para um alerta internacional, que passa por cima de uma atitude mais pessoal, usualmente esteticizante, que é a que se emprega as mais das vezes no lerbd. Logo, não deixa de ser paradoxal, talvez, mencionar um livro desta natureza, mas a questão de Gravett pede instrumentos diferentes. Como todas as listas, não faz sentido nenhum, é um exercício de comunicação. E é exercido com liberdade.
ResponderEliminarObrigado,
Pedro Moura
Bolas! Então e o _Sobrevida_?
ResponderEliminarIsabelinho,
ResponderEliminarToda a razão, mas como (mal) expliquei, quis fazer um trabalho mais sociológico do que um "top pessoal" - se bem que, como bem sabes, me aborrecem tanto uns como os outros.
Para mim, houve um imenso prazer na leitura do "Sobrevida" e no livro do Tiago Baptista, já para não falar de toda uma série de fanzines e antologias (o puto maravilha Rudolfo é responsável nisso, em parte) durante o ano de 2012, mas foi uma escolha circunstancial...
Enfim, palavras leva-as o vento.
Abraço,
Pedro