11 de março de 2016

Peter Maresca, Winsor McCay, Little Nemo in Slumberland, reflexos.

A ocasião deste artigo em torno de Little Nemo in Slumberland prende-se com duas razões, sendo uma protelada e a outra circunstancial. A primeira deve-se ao facto de que desejaríamos há muito escrever sobre alguns livros que têm saído em torno de Winsor McCay e a sua mais famosa obra, assim como algumas homenagens que têm surgido a Little Nemo. A segunda diz respeito a uma entrevista que havíamos preparado com Benoît Crucifix a Peter Maresca, editor da Sunday Press, que tem produzido não apenas as melhores edições de Little Nemo, como de outras séries como Krazy Kat, White Boy (de que falaremos em breve, esperamos), assim como de Gustave Verbeek e de várias séries menos imediatas. Essa entrevista não foi possível conduzir de forma escrita, pelo que o plano foi alterado, acabando por Crucifix ter conseguido entrevistar Maresca ao vivo em Angoulême, com alguns dos pontos preparados, e cuja tradução-transcrição está agora disponível no sitedu9. (Mais) 

Na verdade, este texto não se concentrará somente numa só edição, mas vogará em torno de três ou cinco tomos... Os mais importantes são, claro está, aqueles que tornam acessível a própria série de McCay. Em primeiro lugar, os dois volumes publicados por Maresca na Sunday Press, So Many Splendid Sundays! e Many More Splendid Sundays! A obra de McCay, ao contrário da de muitos outros pioneiros ou grandes inventores da forma, não é “obscura” nos nossos dias. Aliás, mesmo tendo em conta a mais recente ordem de “recuperação da memória” da banda desenhada, edições integrais ou críticas, a de McCay esteve quase sempre na linha da frente e acessível, sobretudo Nemo, mas mais recente, outras das suas séries têm vindo a lume em excelentes edições, como Little Sammy Sneeze (também da Sunday), ou colecções de trabalhos, como Daydreams and Nightmares (da Fantagraphics) ou menos boas, como Dream of the Rarebit Fiend ou os volumes Early Works da Checker Books (que não são muito aconselháveis, por várias razões que expuséramos em modo breve, aqui). Todavia, a sua contextualização crítica nem sempre foi feita da melhor maneira, existindo antes gestos de celebração ou superficial assinalação histórica, sem outras dimensões.

A felicidade da edição de Maresca está menos nos seus instrumentos críticos e aparato (que se reduzem a breves “caixas” com notas de investigadores importantes) do que na própria possibilidade de acedermos às pranchas no seu formato original, e com um tratamento gráfico de excelência, não apenas em termos de recuperação da qualidade de impressão (cuja homogeneidade nunca existiu), o registo e intensidade das cores e o seu assentamento nas páginas (veja-se na entrevista o que o editor diz do fundo não-branco) como da própria materialidade do volume e a sua manipulação. O autor não está à procura de nenhum tipo de “limpeza”, mas antes de uma devolução da qualidade primeira warts and all. Claro que isso também se associa ao facto deste formato obrigar a uma leitura física bem distinta, ora utilizando o tampo de uma mesa, ou deitados no chão, mas essa dimensão – que obriga a uma posição nostálgica como que ontogénica e individual – que já havíamos debatido em relação ao Kramer's Ergot no. 7. Isto permite-nos ler os episódios de Befuddle Hall, a viagem de dirigível a Nova Iorque, a Marte, no tamanho e prazer desmesurado que deveria ter tido sempre. Das cerca de 500 pranchas de toda a produção de McCay com esta sua personagem, que se iniciou em 1905 e, com interrupções, mudanças de título e de poiso, terminaria em 1926, Maresca recupera pouco mais de 200, numa escolha judiciosa, nos seus dois volumes.

O segundo é o volume editado pela Taschen em 2014 e editado pelo historiador de arte Alexander Braun, e que vem numa monumental caixa-mala, encerrando não apenas o volume gigante – com quase toda a série (v. a entrevista de Maresca) - como uma publicação suplementar que apresenta um longo estudo de Braun, com inúmeros e soberbos materiais visuais que suportam uma contextualização crítica da série. Em doze capítulos, e com um grafismo a imitar as páginas de um jornal norte-americano dos primeiros decénios do século XX, o editor e investigador debruça-se sobre várias dimensões quer sobre a emergência cultural da série, quer dos seus elementos quer ainda da herança que desenvolveria. Os textos, apesar de organizados em grandes secções temáticas, sub-dividem-se depois em várias matérias, permitindo, conforme os desejos, uma leitura corrida ou uma mais rápida consulta. Abordam-se assim, para além da inevitável biografia e panorâmica sobre a obra, ou notas sobre o estilo e as técnicas formais, considerações sobre a cultura social, política e tecnológica da época, uma atenção para com o urbanismo, o vaudeville, a arquitectura e a utopia, o surgimento do inconsciente, da “Interpretação dos sonhos” de Freud, e do Surrealismo. As relações com os vários media, tantos deles novos, como a animação, para a qual McCay contribui sobremaneira, ou mais vetustos, como a imprensa, cuja relação com a banda desenhada se estuda. O último capítulo revela a influência que Nemo teria na banda desenhada europeia, o que é um importantíssimo elo entre ambas as tradições, que apenas na recepção secundária está de costas voltadas.

O grande problema desta edição é que, no fundo, não é totalmente nova. Na verdade, é quase tão-somente um repackaging da edição que haviam publicado num volume em 2000. A caixa e o “suplemento” não existiam, claro, e onde o volume de 2000 ia apenas até 1914, estoutro abarca tudo, ms onde há coincidências, a questão do problema está em que não há qualquer alteração na matéria do seu conteúdo, isto é, as pranchas elas-mesmas. Ainda que Maresca não mergulhe numa tarefa hercúlea à la Manuel Caldas, em busca de uma prístina qualidade que nunca existiu da linha do autor original, o editor da Sunday Press procura porém condições optimizadas da linha, da cor, do centramento das pranchas nas páginas e até mesmo no contraste destas com o fundo (de novo, cf. entrevista). Aproveitando a ideia de Maresca, a edição da Taschen/Braun também segue uma ligeiríssima textura que imita uma camada visual das folhas de jornal (que não estava presente na edição anterior, cujo papel couché não ajudava, tal como havia acontecido com a edição da Fantagraphics – em Portugal, parcialmente repescada pela Livros Horizonte – de 1989), mas as pranchas em si são mais esbatidas (e menores).

Mas para além destes acessos à obra-mestra ela mesmo, há também outras dimensões possíveis de revisitação. É assim que chegamos a um óptimo projecto académico, que é comparável ao livro-companheiro de Braun mas vai mais longe: Wide Awake in Slumberland. Fantasy, Mass Culture, and Modernism in the Art of Winsor McCay, de Katherine Roeder, que saiu pela University Press of Mississippi, quase incontestavelmente a melhor e mais activa editora académica de volumes de Comics Studies dos nossos dias. Este livro surpreende logo numa abordagem epidérmica uma vez que não se trata de um volume num formato de “livro” usual, mas sim de um imenso álbum, de capa cartonada, com papel couché e muitas reproduções a cores, inclusive algumas a preto-e-branco (isto é, algumas obras a preto-e-branco são aqui reproduzidas no seu suporte original, sejam as folhas em que foram impressas ou mesmo a arte original). Estudo que virá complementar volumes tais como a imensa biografia de Canemaker (Winsor McCay, His Life and Art, 1ª ed. 1987), a colecção de ensaios e homenagens globais de, já citado, Un siècle de rêves (Les Impressions Nouvelles, 2005) ou o profundo estudo de história cultural e de mediologia de Bukatman (The Poetics of Slumberland, 2012), o gesto de Roeder parte de um princípio transdisciplinar, procurando instrumentos de história da arte, da cultura popular, da sociologia, da história dos media, filosofia, para criar o melhor cadinho possível de receber a complexa, estratificada, multifacetada e estimulante obra de McCay. A um só tempo produto perfeitamente integrado no seu tempo e de uma inventabilidade quase de vanguarda, progressista na sua forma e conservadora na sua política, a obra de McCay não apenas se presta como exige um estudo muito bem ancorado numa série de factores. Roeder cria precisamente um discurso que sustenta esse peso. Não se trata de um coffee table book, para ler distraidamente – se bem que não haverá melhor reprodução de muitas das imagens aqui coleccionadas -, mas de um volume série com um texto denso mas escorreito.

Acima de tudo está a forma como o estudo navega pelas águas da cultura material e de media da época de McCay, relacionando com a noção de “velocidade” do crescimento industrial, capitalista, urbano, enfim, da modernidade “americana” – que havia sido alvo igualmente da atenção de Bukatman, mas aqui com um cariz sociológico mais vincado. Na verdade, é ainda também na esteira de Bukatman que se estuda a ansiedade do impacto do desenvolvimento moderno na psique das pessoas, mas que Roeder inflecte com os seus instrumentos mais imediatos em relação à experiência.

A autora não e coíbe de analisar com seriedade os aspectos menos felizes do autor, desde o seu uso de estereótipos raciais (inclusive em Little Nemo), ou o seu posicionamento político conservador (ainda que a criação do seu magnífico filme documentário animado, The Sinking of the Lusitania, fosse um acto de bravura à revelia do seu editor, Hearts, mais isolacionista do que McCay), que se prende à maneira como McCay não apenas seguia, mas sustentava e contribuía para o sistema ideológico vigente da classe média alta pró-capitalista, industrial e citadina, a que o autor pertencia.

Uma outra parte de excelência é a comparação ou contextualização na dita “paisagem mediática”, incluindo outras formas de espectáculo como o circo, o vaudeville, os parques de diversões, mas igualmente a cultura afecta aos centros comerciais (department stores), à publicidade, ou à maneira como os sonhos eram “visualizados”. As muitas comparações que a autora faz de estruturas visuais das pranchas de McCay e posters de publicidade ou de representações contemporâneas da infância e a sua candura são muito informativas, não apenas para cotejamento de tópicos ou abordagens da superfície representantiva, mas mesmo para citar questões de representabilidade social (são sempre crianças de uma burguesia urbana confortável, branca e conservadora) e de papéis morais (a autora afirma mesmo que em “Little Nemo, sonhar é encenado como uma arena fora do controlo parental” (54). O título do livro é, como se entender, extremamente revelador: é possível entra na terra dos sonhos completamente desperto. É até mesmo desperto que se descobrem melhor os seus segredos. Roeder traz um imenso e dramático contributo à seriedade e completude dos estudos de banda desenhada, provando mais uma vez que a mera celebração acrítica em pouco nos afaz aproximar das obras.

Finalmente, mas que importa apenas mencionar de forma breve, algumas “homenagens”. Em primeiro lugar temos um volume de homenagens em dois formatos bem distintos. Não é a primeira vez que temos autores a criarem composições de homenagem a uma das mais célebres páginas (chamar-lhe “tira” parece mal-empregue), tendo tido o já mencionado Siècle de rêves (onde encontramos pranchas de Schuiten, M.-A. Mathieu, Dylan Horrocks, David B.) mas também o português Nemo no século XXI. A vantagem de Little Nemo: Dream Another Dream (Locust Moon; doravante DAD) sobre esses projectos está em aspectos materiais: o volume partilha o mesmo tamanho que os livros da Sunday Press, e a gramagem do papel e qualidade de impressão é soberba. Encontramos trabalhos de mais de uma centena de artistas e, assim, as mais diversas abordagens. Estamos cientes da possibilidade de dar continuidade aos episódios das viagens oníricas de Nemo. Afinal de contas, o próprio McCay havia interrompido a série e regressado a ela mais tarde, se bem que sem a mesma verve, criatividade e sequer a mesma prestação de inventabilidade gráfica. Existem filmes recentes, o projecto de Bruno Marchand e Moebius, e o mais recente comic book de Eric Shanower e Gabriel Rodriguez, o qual tenta (tal qual ocorre nas histórias em torno de OZ ou Age of Bronze) criar não apenas uma tessitura homogénea a todo o território, como providenciar alguns novos contornos, mas muito sinceramente é algo derivativo, formulaico e fraco a muitos níveis. 

Estoutro esforço dos autores de DAD, todavia, não tenta mimar os mesmos processos ou narrativas, mas pura e simplesmente providenciar os artistas com alguma possibilidade de criar abordagens passíveis de re-imaginação dos seus próprios instrumentos gráficos, estilísticos, etc. Seria interessante lê-los um por um, tentando ver quais aqueles que tiram partido, por exemplo, do formato imenso das páginas (nem todos o fazem, um problema que já havia ocorrido no caso de Kramer's Ergot 7, de que falámos), quais os que imitam desarranjos espaciais da navegação usual da leitura, quais os que citam elementos de McCay, quais os que cruzam com novas referências, quais os que optam por criar ilustrações gigantes em vez de uma página narrativa estruturada, etc. Sejamos breves. Temos então autores que se apropriam dos elementos de Nemo para os inflectir nas suas próprias obsessões temáticas e figurativas, como é o caso de Hans Rickheit, David Mack, Zander Cannon, Dean Motter, Jeremy Bastian e R. Sikoryak (que se apropria de trechos de A interpretação dos sonhos de Freud). Mas parece-nos ser mais importante notar quais são aqueles que tiram partido da possibilidade de, ao trabalharem num formato tão glorioso, criar cartografias e protocolos de leitura interessantes, direccionalidades inesperadas, ocupações progressivas da mancha pelas personagens e objectos, regressando assim à potencialidade da página enquanto espaço de experimentação. É com alguma desilusão que vemos serem poucos os que o fazem, como James Harvey e Bishakh Kumar Son. Em menor intensidade, tentam-no também Paul Rivoche, que usa um spread, Denis Kitchen, Maris Wicks com Joe Quinones, Cole Closser, Andrea Tsurumi e Bodie Chewning. Aqueles que criam ilustrações na página inteira, como Peter Diamond e Toby Cypress, apresentam belas imagens, mas esperava-se outro tipo de exploração. Por sua vez, J. G. Jones não parece tirar partido do tamanho das páginas, mas cria sem dúvida uma espécie de meta-comentário precisamente sobre a transformação da materialidade delas na sua “transformação” (que não é de forma alguma linear, claro) de broadsheets para comic books. A ler com atenção, na verdade.

Foi depois publicada ainda uma versão mais acessível desta colecção pela Toon Graphic (de Françoise Mouly): Little Nemo’s Big New Dreams repesca apenas 28 das prestações da da Locust Moon, e re-apresenta-as num formato bem mais pequeno, com as pranchas viradas de lado, de maneira a que sejam cada duas páginas abertas a mostrá-las. Perceberão de imediato a limitação da navegação do livro tal como a natureza mais confinada da edição. Mesmo que contenha algum material adicional (duas páginas de uma homenagem de Spiegelman, que fizera em 1987, e que se encontra no Siécle de Rêves, tal como se repete a prestação de Craig Thompson, mais os prefácios dos co-editores), este volume não passa de uma pequena amostra, sem a mesma glória. O próprio “Big” do título levanta demasiadas questões de correcção…

O último trabalho a que queríamos fazer menção é o trabalho de “bd digital” de Alan Moore e Colleen Doran, Big Nemo in Slumberland. Trata-se de uma curta história criada para a plataforma Electricomics, um ambiente que associa uma aplicação para o iPad (exclusivamente) que depois permite o acesso a um número de bandas desenhadas com vários mecanismos e processos técnicos “melhorados” de storytelling: alguma animação limitada, pequenos efeitos de cor ou brilho, transições especiais entre cenas e/ou espaços, formas de tactibilidade ou mobilidade do aparelho que incutem uma qualquer acção ao progresso narrativo, etc. Muito sinceramente, a esmagadora maioria das histórias, inclusive as de Leah Moore e de Garth Ennis, são um furo apenas acima do medíocre, e parecem ter sido escritas de propósito para utilizar este ou aqueloutro mecanismo “melhorado” (no caso da de Ennis e Victoria, é só um scroll down). Mas em nenhum caso temos um exemplo de uma banda desenhada brilhante. Mais, pensar que a sua “melhoria” é efectuada por soluções tecnológicas que, face à animação propriamente dita e aos mecanismos de jogos existentes desde 1970, são pura e simplesmente primárias e é muito problemático. Big Nemo in Slumberland não é excepção. A história tem cerca de 8 páginas, se fossem em papel, mas à medida que “navegamos” por elas, vão surgindo apenas as vinhetas horizontais, ora criando uma página “para baixo” e depois “para cima”, aqui fazendo avançar o protagonista numa paisagem, ora acrescentando outras personagens, ora adicionando vinhetas que vão compondo a cena, etc.. Os balões de fala surgem e eclipsam-se, existem sequências de gifs das personagens sobre a paisagem, criando mais uma dimensão de tempo, mas nada de muito extraordinário.

Big Nemo tem suficientes referências e estratégias visuais e textuais à obra original para se compreender aquela excelência que Moore tem em criar pastiches de outros trabalhos. Mas o ponto de partida da sua história é relativamente básico, de um cinismo demasiado simplista e até previsível. Bastará dizer que visitamos Nemo depois de 1929, em que o famoso crash da bolsa levaria ao início do seu infortúnio social. Porém, essa decadência apenas serve para depois criar uma ou duas ideias superficiais em torno do “Sonho Americano”, e não propriamente nem para tecer uma crítica mais forte da obra original (de que Moore seria capaz em dias mais inspirados, tal como o fez noutros momentos da sua imensa carreira) nem para expandir o mythos. Parece quase mesmo um despique displicente do autor. Os desenhos de Doran estão longe da sua glória em A Distant Soil, ainda que, baseando-se nos apontamentos de Moore, tenha criado algumas cenas pungentes (sobretudo no início). As partes centrais são homenagens standard a Nemo, e o final é apenas lúgubre, sem redenção alguma.

Passados mais de cem anos, então, Little Nemo continua a exigir que se leia com atenção, redobrada, melhorada, à medida que temos instrumentos mais afinados da sua interpretação, seja ela forma ou social, política ou material. Katherine Roeder fá-la regressar, e a McCay, à história que o nutriu e originou. Os autores de DAD permitem redescobrir o gesto que fundaram e raras vezes foi repetido, e alguma vez o terá sido. E as edições da Taschen e da Sunday Press, cada qual a seu modo, convidam a uma re-leitura ou mesmo uma leitura primeira, sempre maravilhada. Pois como diz o editor da Locust Moon, Josh O’Neill, “os prazeres de Little Nemo não são os prazeres da narrativa ou da caracterização – são os prazeres da descoberta, da exploração, da majestade, do maravilhamento”.

Nota final: agradecimentos a Benoît Crucifix, pela contínua amizade e trabalho conjunto, Peter Maresca, pela disponibilidade, e G.C., pela facilitação de acesso a Big Nemo. Fica também uma nota de apreço pelo trabalho de Alvin Buenaventura, falecido no princípio deste ano, editor de excelência, tendo sido (parcialmente) a Kramer's Ergot ou a Comic Art fruto do seu esforço. 

2 comentários:

  1. Alvin Buenaventura morreu? Shit!

    ResponderEliminar
  2. Olá, Domingos, pensava que tinhas acompanhado essa triste notícia. É verdade, muito jovem, causas não divulgadas publicamente. É estúpido de dizer, mas espero que tenha sido um problema de saúde (que os tinha), e não outras razões associadas ao mundo de caca em que estava...
    Abraços.
    Pedro

    ResponderEliminar