de Kate Eichhorn, é um livro que vive na encruzilhada de várias disciplinas, desde a história da tecnologia à mediologia, passando pela sociologia, a crítica da arte, a crítica cultural, estudos feministas, de género e de culturas marginais.
Adjusted Margin é basicamente a história da máquina de reprodução xerográfica, vulgarmente conhecida como fotocopiadora, mas estuda a forma como essa máquina, inicialmente de uso confinado ao mundo empresarial, de forma célere se tornaria um fundamental instrumento para a expressão de toda uma série de identidades contrárias a essa cultura corporativa. Apesar de Eichhorn não falar de maneira específica e sustentada em relação à banda desenhada, os interessados nesta área aprenderão muito com a leitura deste volume, compreendo em que medida é que esta arte também procurou seguir as possibilidades que esta máquina trouxe. Além disso, e de maneira mais importante, Eichhorn demonstra também como a própria fotocópia veio alterar de maneira significativa as formas de expressão - queer up é o termo, algo difícil de traduzir: "estranhá-las"? -, se não assinalar como ela própria já o seria queer em si mesma.
A resenha foi publicada na estrema, e podem aceder à versão em pdf aqui.Agradecimentos à editora do livro em si, pela sua oferta, assim como aos editores das revistas que recebeu o nosso texto.
must read that!
ResponderEliminarNão basta o "resumo"? Mas, sim, posso emprestar.
ResponderEliminarmust read this!
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