9 de maio de 2008

No Monde Diplomatique: As paredes têm ouvidos. Sonno Elefante. Giorgio Fratini (Campo das Letras)

Serve o presente post para indicar que na edição portuguesa do Monde Diplomatique, de Maio, se encontra uma pequena resenha crítica minha sobre um livro de banda desenhada, a saber, As Paredes têm ouvidos, Sonno Elefante (Campo das Letras), do italiano Giorgio Fratini, em torno do edifício da Rua António Maria Cardoso, em Lisboa, onde se situava a antiga sede da Pide/DGS e de algumas personagens que se interligam por ela. A ele remeto.
Por ter enviado um segundo artigo menor, já em cima do fecho da edição, não foi possível incluir um segundo, sobre Vencer os Medos (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento/Assírio e Alvim), de João Paulo Cotrim com várias colaborações. Porém, pour prendre date, incluo-o aqui no blog.
O primeiro livro é uma bela história que, apesar de simples na apresentação, tem toda uma série de características e elementos que apontam a uma grande inteligência e compreensão emotiva dos factos. O segundo, para além da diversidade dos desenhos, mostra mais uma vez como João Paulo Cotrim consegue, da ideia de “oficial” e “institucional”, criar facetas humanas. Explico melhor no artigo, mas repito aqui que este livro é “uma cartilha de resistência”.
Fica aqui o cumprimento aos dois autores principais, Fratini, agora cidadão de Abril, e Cotrim, não lisboeta ou português, mas ,como sempre, cidadão do mundo.
Agradecimentos às editoras respectivas, pela oferta dos livros, a Sandra Monteiro, directora do MD, e ainda a Marta Lança e Pedro Sabino.

3 comentários:

  1. Olá Pedro, será que me podias dizer como tenho acesso ao teu artigo sobre "As paredes têm ouvidos?"

    Cumprimentos,
    António Mota

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  2. Caro António,
    Ele é mínimo, mas ou pode ser consultado com essa edição do MD (através da Hemeroteca), ou... por favor indica-me o teu email e envio-o em Word.
    Obrigado pelo interesse.
    Pedro

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  3. o email é amps.mota@gmail.com. Estou neste momento a escrever um artigo em que analiso esta obra segundo uma perspectiva pós-colonialista e estou com alguma dificuldade em conseguir artigos que me sirvam de base.

    Grato pela ajuda.

    Cordialmente,

    António

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