A razão pela qual este espaço se encontra em silêncio há algum tempo (e a acumulação doentia de livros por ler e falar) deve-se a, sobretudo, uma fase intensa de trabalho e um projecto que já é facto público. A 10 de Janeiro de 2011 abrirá no Museu Colecção Berardo (em Belém, no CCB) a exposição Tinta nos Nervos. Banda Desenhada Portuguesa, que foi comissariada por nós. Eis um pequeno texto (com pequenas adendas), que fizemos circular nalguns meios de divulgação [a propósito, em lugar algum utilizámos ou utilizaremos a horrenda expressão "nona arte"]:
"Esta exposição visa dar uma perspectiva ampla da criação da banda desenhada portuguesa, procurando o encontro com novos públicos diversificados e expandindo a percepção social desta linguagem. A banda desenhada é sobretudo conhecida como uma linguagem de entretenimento, de massas, afecta ao público infanto-juvenil, sendo muito difícil que alguém não conheça as muitas personagens famosas que compõem essa paisagem cultural. No entanto, tal como em quase todos os outros campos artísticos, a banda desenhada também tem um número de autores que a procuram empregar como um meio de expressão mais pessoal, ou uma disciplina artística aberta a experimentações várias, informadas pelos discursos contemporâneos. Seja pelo lado da escrita, com autores a explorar a autobiografia, uma abordagem da paisagem cultural nacional, problemas de género ou políticos, seja pelo lado da visualidade, explorando novas linguagens, estruturações da página e até graus de abstracção. O mercado de banda desenhada em Portugal, não sendo propriamente forte nem muito diverso, quer em termos de traduções de obras contemporâneas ou históricas quer de trabalhos originais nacionais, é contraposto por toda uma série de experiências em círculos da edição independente ou de projectos alternativos que tem sido um produtivo solo para criadores extremamente interessantes e inovadores.
A exposição presente focará sobretudo autores modernos e contemporâneos – ainda que haja um desvio por dois autores históricos, experimentais na sua época: Rafael Bordalo Pinheiro, o “pai” da banda desenhada moderna portuguesa, e Carlos Botelho, autor do magnífico Ecos da Semana – que procuram elevar a banda desenhada a uma linguagem adulta e inovadora artisticamente. Do desenho suave de Richard Câmara às experiências de Pedro Nora, do minimalismo a preto-e-branco de Bruno Borges à multiplicidade de Maria João Worm, da presença solta de Teresa Câmara Pestana à exuberância das cores de Diniz Conefrey, da austeridade de Janus à vivacidade de Daniel Lima, haverá um largo espectro, ainda que pautado por critérios de pertinência artística, representativo desta área no nosso país. Estarão presentes autores de algum sucesso comercial e crítico (como, por exemplo, José Carlos Fernandes, António Jorge Gonçalves, Filipe Abranches, Nuno Saraiva e Victor Mesquita) e outros autores de círculos mais independentes (de Jucifer/Joana Figueiredo a André Lemos, Miguel Carneiro e Marco Mendes); autores cujas bandas desenhadas parecem obedecer às regras mais convencionais e clássicas da sua fabricação mas para explorar temas disruptivos (como Ana Cortesão, Pedro Zamith e Marcos Farrajota) e outros que as parecem ultrapassar em todos os aspectos (como Nuno Sousa, Carlos Pinheiro ou Cátia Serrão); e ainda artistas que criaram objectos impressos que empregam elementos passíveis de aproximação a uma leitura ampla da banda desenhada, isto é, fazem-nos pensar numa sua possível definição ou apreciação mais alargada (como Eduardo Batarda, Tiago Manuel, Isabel Baraona e Mauro Cerqueira). Nalguns casos, a exploração que os artistas fazem do desenho ganham corpo noutros objectos que não de papel, e que serão integrados nesta mostra (animações, esculturas, bonecos, maquetas, e fanzines-objecto, com larga incidência para aqueles criados por João Bragança)."
A lista, que não pretende, de forma alguma, o que seria impossível, ser vista nem como absoluta nem como exaustiva, dos artistas é como segue:
Alice Geirinhas, Ana Cortesão, André Lemos, António Jorge Gonçalves, Bruno Borges, Carlos Botelho, Carlos Pinheiro, Carlos Zíngaro, Cátia Serrão, Daniel Lima, Diniz Conefrey, Eduardo Batarda, Filipe Abranches, Isabel Baraona, Isabel Carvalho, Isabel Lobinho, Janus, João Fazenda, João Maio Pinto, José Carlos Fernandes, Jucifer (Joana Figueiredo), Luís Henriques,
Marco Mendes, Marcos Farrajota, Maria João Worm, Mauro Cerqueira, Miguel Carneiro, Miguel Rocha, Nuno Saraiva, Nuno Sousa, Paulo Monteiro, Pedro Burgos, Pedro Nora, Pedro Zamith, Pepedelrey, Rafael Bordalo Pinheiro, Richard Câmara, Susa Monteiro, Teresa Câmara Pestana, Tiago Manuel e Victor Mesquita.
Estando agora na também intensa fase de montagem da exposição e últimas verificações do catálogo (que será um objecto magnífico, na nossa óptica, necessariamente parcial), este silêncio manter-se-à durante algum tempo (para descanso de muitos e pena de nenhuns), mas ficam aqui os votos de Boas Festas, sejam elas quais e como forem.
Pedro
P.S. Por razão nenhuma de especial escolhemos imagens de Maria João Worm e Marco Mendes para ilustrar este post. 41 imagens seriam incomportáveis...
achas que o clima na bd lusitana é assim täo mau que tens de explicar pk escolheste imagem x ou y?
ResponderEliminarfizeste um belo trabalho por todos nós
danke schön
belo trabalho indeed, mas no presente.
ResponderEliminarEstou doido para ver a exposição e o catálogo. Acho que estamos todos. Grande abraço, e bom trabalho!
ResponderEliminarei! o nome da Teresa está mal escrito a meio do texto (falta um "r")... o João Bragança vai participar? Excelente! O Succ bem que merece!!! Foi o zine mais dinâmico e mais imaginativo de sempre em Portugal...
ResponderEliminarabraços
Marcos Farrajota
Olá Marcos
ResponderEliminarEu também já tinha visto essa gralha (neste caso é uma simples gralha causada por teclagem rápida), mas não disse nada pq estou a ficar farto dos ataques de quem acha que não se deve ligar a essas coisas, só apontar defeitos ao estilo e aos desenhos (dos outros) é que é "cool". Mas acrescento: além de faltar um "r", o nome deve começar por T e não por t.
Isto sem pôr em causa a qualidade e correcção com que habitualmente escreve o nosso comum amigo Pedro Vieira Moura: ele é das pessoas que, na blogosfera, maior nível literário apresenta nos seus textos.
E, já agora, Marcos, aproveito esta conversa contigo para felicitar o Pedro Moura pela excepcional iniciativa que teve de organizar uma abrangente expo de BD portuguesa no Centro Cultural de Belém - Museu da Colecção Berardo.
Abraço.
GL
Olá a todos.
ResponderEliminarTeresa/Gambuzine: nunca se sabe o que tecem as comadres. Mas estão todos bem.
Pileus: obrigado, mas não percebi o "no presente"; quererá com isso dizer que esta exposição só terá "validade" nestes tempos? É possível; convido-o a visitá-la e depois falamos.
Marco: mal chegue dia 10, saem do forno!
Marcos: a Teresa já não está "teesa"; quanto ao Bragança, não estará como "autor" central, mas haverá um grande destaque do Succ no tal "canto".
Lino: obrigado mais uma vez. está convidado a aparecer, claro.
Até já a todos.
Pedro
aqui a teesa está-se a cagar no acordo ortográfico, na gramática..e nas bocas aparvalhadas do menino geraldes lino, "só apontar defeitos ao estilo e aos desenhos (dos outros) é que é "cool"
ResponderEliminarpor mim podes deixar teesa, que é o que eu sou nos 2 sentidos ...
ter-me-ei expressado erradamente: o "presente" foi um acrescento ao pretérito perfeito usado pela te(r)esa :-), de modo que o gerúndio teria sido mais acertado. fica o reparo e os votos de um futuro por esse mesmo verbo fora.
ResponderEliminarA menina teesa é tesa, mas parece não distinguir entre um acordo ortográfico (que aqui não estava em causa), uma gralha e um erro de ortografia, e não quer admitir que a BD é uma arte mista de desenho e texto, sendo ambos igualmente importantes.
ResponderEliminarQuanto a bocas aparvalhadas, a menina teesa é fértil nisso.
Pedro, mais uma vez tiro o chapéu à sua iniciativa. Conto estar no CCB - Museu Berardo, no dia 10 Jan., só não me apercebi a que horas será a dita cuja inauguração.
ResponderEliminarCaro Geraldes Lino,
ResponderEliminarReceberá o convite a tempo, não se preocupe.
Quanto a bocas, sejam de quem for, que neste espaço apenas sejam dirigidas a mim, por favor, e se abstenham de insultos.
Bom ano de 2011, que vai ser duro! Mas ao mesmo tempo bom (vão ver!).
Pedro
Parabéns a todos!
ResponderEliminarPrincipalmente para ti, Pedro! Sem desmérito pelos artistas!!
Ana Mi
Só fiz de Martim Moniz...;)
ResponderEliminarPedro, boa sorte para a expo. Vou faltar à inauguração, tenho um exame de doutº no dia seguinte, mas estarei em espírito. Um abraço
ResponderEliminarComo é que posso arranjar o catálogo da exposição?
ResponderEliminarA forma mais fácil de obter o catálogo é comprá-lo na livraria do Museu, para já. Mas só a partir da próxima semana, depois da abertura, claro. No entanto, ele terá distribuição nacional, a anunciar.
ResponderEliminarParabéns pelos Nervos e por toda aquela Tinta. Vou ter de voltar, para uma visita mais atenta e demorada.
ResponderEliminarAbraço!
Ex.mo Pedro Moura
ResponderEliminarTeci um comentário sobre a escolha dos autores por si efectuada no blog do Geraldes Lino. Nem é bom nem é mau, é apenas a minha opinião.
Porque não sou pessoa de falar de ou sobre alguém sem lhe dar conhecimento antecipado ou mediato, aqui o alerto.
Vai-me perdoar que não teça aqui o comentário - e bem o podia fazer, porque tenho sido leitor frequente deste seu blog, excelente por sinal - mas soiu arredio de polémicas para me tornar conhecido.
Bons êxitos para a exposição. A BD nacional agradece.
Caro Santos Costa,
ResponderEliminarrepetirei esta resposta também no blog do Geraldes Lino, mas agradeço que continue este diálogo aqui.
Gostava apenas, para já, de o convidar a visitar a exposição e a consultar o catálogo, ou mesmo tentar acompanhar as discussões que me são possíveis através dos meios de comunicação que se interessaram ou interessam por este gesto expositivo.
Apesar de detestar futebol, sinto-me como um seleccionador que, mal faz escolhas, começa a escutar as críticas e as alternativas - todas elas válidas e aceites por mim enquanto ponto de partida à discussão. Não fiz, de forma alguma, esta selecção e esta exposição CONTRA os autores que não estão presentes. Há muitos autores que não estão presentes, como é natural, e não aceito qualquer presunção sobre o que conheço, quem conheço ou seja o que for. Fiz uma exposição cuja curadoria é "assinada", ao contrário de muitas outras que partem do pressuposto de serem consensuais e absolutas. E penso que o meu trabalho crítico (mau ou bom, pouco importa, pois sei não agregar grandes amores) é vincado o suficiente para se perceber as razões da minha visão. Em nenhuma entrevista utilizei as palavras "os melhores autores", "os mais x" ou "os que são mais y"; sempre sublinhei que se trata de uma perspectiva, uma visão pessoal, um posicionamento (tal como quando aconteceu com o "Verbd"). Aberta, claro está, a críticas, alternativas, discussões, mas não desconfianças ou insultos, coisa que não digo em relação ao Santos Costa, claro, mas a outras vozes paralelas e "anónimas"... Se fizesse uma exposição com 500 autores, ainda haveria muitos de fora. Infelizmente, claro.
Espero vir a ter oportunidades futuras, noutros locais, junto aos festivais, por convite ou iniciativa própria, a mostrar outros desenhos e agrupamentos. Esta foi a que as circunstâncias e a minha visão do momento me ditaram, sem desrespeito a ninguém. Pensar o contrário - isto é, que não escolhi beltrano ou cicrano porque "x" - é patético.
Muito obrigado,
Pedro
Caro
ResponderEliminarPedro Moura
Não foi (não é e, certamnete, também não será), minha intenção de abrir uma crítica aberta à sua escolha, tanto mais que se releva o facto de muitos autores (felizmente ainda há muitos; assim houvesse leitores), nem sequer possuirem uma obra conhecida ou comercializada, o que vai dar na mesma.
Concordo que não seria possível colocar no mesmo espaço, por amplo que ele seja, toda a produção nacional contemporânea, pelo que esta se afigura mais difícil, porquanto mais justificável, na escolha.
Depois, permita-me a opinião, não vejo uma abrangência assaz signficativa no que tange às diversas tendências da BD actual, muito embora saiba, pelo que conheço dos autores presentes, as diversas "escolas" e "estilos", varguarditas, underground ou clássicos.
Finalmente, avocando o "meu processo", não lhe vou dizer que fiquei ofendido ou ressabiado pela ausência, pois, quem me conhece, sabe que o meu diletantismo e distanciamento territorial em relação a Lisboa me permite um certo alheamento dos meandros da
arte e da divulgação da minha em particular. Publico com regularidade - ultimamente tem saído um álbum por ano - com edições de tiragens razoáveis, mas praticamente, como direi, em círculos fechados - maxime através da chancela dos municípios.
A par desta actividade, nada complementar à actividade profisssional. Continuei a desenhar quando pertenci ao mesmo patrão do João Boléo; cotinuei a desenhar quando presidi a duas empresas (agora, apenas a uma delas). No meu recanto do interior, neste isolamento introspectivo de beneditino, não se me esgota a paciência para continuar o meu trabalho, sem fadigas, sem constrangimentos por me sentir esquecido, utilizando o desenho concomitamtemente com a escrita, o que levou à publicação de meia centena de livros.
Não me acanho para o dizer - as omissões vêm de longe. Não tive direito a uma entrada num dos verbetes dos autores da BD nacional num dos dicionários publicados há uns anos, veja lá! E um dos autores, se me não conhecia, é porque via um fantasma quando, na mesma mesa de um restaurante do Parque Mayer, se sentava junto a mim e ao Jorge Magalhães, nessas antigas tertúlias das quintas-feiras.
Pois, eu sou quem sou, porventura como o romeiro do Frei Luís de Sousa; mas, vá lá saber-se por quê, para além do nome apontado pelo Lino, eu não veja o Pedro Massano ou o José Abrantes na exposição.
Mas deixe: não há iniciativa no género que não esteja sujeito a estes "dissabores" dos que pretendem substituir-se ao organizador. Sei-o por experiência própria. É o dilema do seleccionador, sabendo de antemão que terá contra si os não seleccionados e os que se "ofendem" pelos não seleccionados.
A finalizar, meu caro Pedro Moura, não hostilize o meu comentário ou a minha crítica (se é que ela o é na sua vertente de desabafo), pois continuo a considerar meritório o seu trabalho, as suas iniciativas e, para o sempre, o seu blog, a que dedicarei apreciados momentos de leitura.
Caro Santos Costa,
ResponderEliminarÉ precisamente como diz. Há sempre dissabores destes, e alguns deles sentidos por mim mesmo antes de sequer alguém mais conhecer as decisões. Mas essas decisões têm de ser feitas. Por outro lado, já tive pessoas a falar comigo directamente sobre as escolhas, e louvo-as de terem o brio e a inteligência de o fazerem cara-a-cara. Por isso, fico contente com esta nossa conversa. O que me aborreceria profundamente é que se falasse nas costas, sem procurar dialogar, ou através do insulto, como acontece neste blog de quando em vez.
No entanto, gostaria de me defender nestes pontos:
1. os instrumentos pelos quais me guiei, que são os que tenho sempre tentado explorar neste mesmo blog, e estão expostos nos textos em torno da exposição, levaram a um afunilamento muito particular que impediria a inclusão de certos autores, não pela "falta de qualidade", mas por estarem em relação a outros círculos que queria evitar, como por exemplo a banda desenhada infantil ou de escapismo inerte (e nada tenho contra essa produção, pois leio muito material "de massas" com prazer, simplesmente não era esse o meu papel);
2. comecei a trabalhar mais intensamente no mundo da banda desenhada a partir de 2002, sendo portanto um "parvenu" em relação a tantos outros agentes neste círculo, mas espero que com alguns dos meus ensaios academicizantes, o blog, o documentário da RTP2, e a minha actividade de docente, as duas exposições feitas no FIBDA e agora esta exposição, tenha contribuido com alguma coisa;
3. colaborei pontualmente com a Bedeteca de Lisboa (com textos na revista "Quadrado" e para os catálogos), com o FIBDA (organização de duas pequenas exposições e co-organização de um dos catálogos, por sinal aquele que mais teve participações em termos de autoria dos textos), e com a Bedeteca de Beja (textos de catálogo), não tendo nem contratos nem obrigações para com nenhum;
4. conheço algumas pessoas do círculo da banda desenhada, uns mais outros menos, nutrindo uma amizade maior com cicrano, mas não tendo animosidades ou intrigas com ninguém, o que me parece ser raro, à medida que vou aprendendo...
Posto o que não assumo quaisquer responsabilidades de erros, má fortuna, desamor ardente que tenha acontecido no passado nem tenciono corrigir solitariamente as injustiças que tenham sido cometidas. Também não pertenço a essa "Lisboa" tantas vezes reduzida a papel de cartão do poder. A exposição conta com autores do Porto, Beja, Loulé e alhures...
Julgo que é uma exposição ampla, inteligente, e digna. A sua qualidade reside na dos autores presentes.
Repito, é uma pena que não tenha havido oportunidade de ter mais autores, quer históricos quer vivos. Não era o espaço nem o momento. Haja mais exposições!
Obrigado,
Pedro
Escolhas, são escolhas, mas não posso deixar de notar a ausência de Fernando Relvas que é, não tenho dúvida, um dos mais, se não o mais, versáteis autores de BD deste país, e que foi talvez o mais marcante autor dos anos 80. Como se pode deixar de fora? Para quem não sabe, andou vários anos por fora e regressou há pouco a Portugal, seria bom que alguma das nossas publicações aproveitassem este regresso para darem aos seus leitores crónicas e humor em suporte BD com qualidade.
ResponderEliminarCaro João Gafeira,
ResponderEliminarObrigado pela menção, e essa ausência fica anotada, tal como outras possíveis. Sou também, publicamente (através de textos), um leitor e apreciador do trabalho do Relvas.
Obrigado,
Pedro
Não sou grande seguidora de BD (por nenhum motivo especial), mas fui hoje ver a exposição e adorei. Fixei especialmente o trabalho chamadao "Radio Miedo", mas tontamente não anotei o nome do autor. POr acaso não me saberia dizer quem é...?
ResponderEliminarMuito agradecida :)
Mal estava se não soubesse, Inez! :)
ResponderEliminarEsse trabalho é do Paulo Monteiro. Poderá encontrar um livro recente intitulado "O amor infinito que te tenho", que reúne várias histórias curtas. Infelizmente essa não foi re-publicada no livro... Mas se quiser, poderei enviar-lhe uma digitalização da mesma. Espero que as suas razões nada especiais para não acompanhar a banda desenhada se alterem agora, procurando um ou dois autores que passa a gostar...
Espero mesmo que sim!
Obrigado pela suas palavras,
Pedro Moura
Pedro, muito obrigada pela rápida e simpática resposta. E sim, vou abusar da sua boa-vontade e pedir que me envie uma digitalização, se a tem disponível. Já agora, gostaria de a partilhar no Facebook (ah, as redes sociais...) - devidos créditos e autoria mencionados, claro está. Acha que isto pode levantar problemas? Se sim, fico com a recordação digital só para mim :)
ResponderEliminarE vou tomar mais atenção à BD, sim ;)
Cara Inez,
ResponderEliminarFá-lo-ei, mas infelizmente demoraará algum tempo, pois o exemplar que tenho com essa história faz parte da exposição. Só depois o poderei digitalizar. Envie-me o seu email, por favor. Contactarei o autor e perguntarei sobre essa possibilidade de circular na internet... Mas atenção que são quatro pranchas/páginas separadas... Tivemos foi a sorte de "paginar" essa história daquela maneira...
Pedro
e para que e-mail devo enviar o meu e-mail? ;)
ResponderEliminarpedrovmoura + arroba + gmail.com
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