30 de maio de 2018
Colaboração no Bandas Desenhadas: Marco Mendes no Jornal de Notícias.
Apesar de já termos colaborado no passado, de várias formas, com o site Bandas Desenhadas, essa colaboração tem ganho nos últimos tempos novos contornos. Apesar de, também, não haver previsão de ritmos e rotinas, haverá porém uma mais regular contribuição para objectos textuais que não de resenhas críticas de livros, as quais continuarão a ter existência no Lerbd e no Yellow Fast & Crumble.
Assim sendo, esta é apenas uma pequena mas feliz notícia relativa ao autor Marco Mendes, que poderão ler aqui.
29 de maio de 2018
31 de Junho: Pentângulo na Feira do Livro
Apareçam!
Mais informações sobre a editora na Feira, aqui.
Os Regressos. Pedro Moura e Marta Teives (Polvo)
Serve o presente post tão-somente para informar os leitores deste espaço que acabámos de lançar, no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, o livro Os Regressos, publicado pela Polvo, em co-autoria e com desenhos de Marta Teives.
Trata-se de uma novela, no verdadeiro sentido do termo literário, com 60 pranchas de banda desenhada, entre um realismo rural e um imaginário a recuperar. Não nos caberá a nós, naturalmente, o seu juízo, ficando nas mãos dos seus putativos leitores. Mas ficam os agradecimentos à artista e ao editor, pelo convite e abertura.
A sua distribuição estará em curso, e anunciaremos o seu lançamento em Lisboa em breve.
23 de maio de 2018
Sem dó. Luli Penna (Todavia)
Há uma
tendência, quase automática e, por isso, irritante e vexante, de
quando certos círculos discutem qualquer acto criativo da parte de
uma mulher, descrevê-lo como contendo “características
femininas”, mas sem jamais as revelar, analisar, explicar e muito
menos compreender o seu papel na articulação do texto total ou,
menos ainda, contextualizá-las no sistema em que emerge. Esse termo
é empregue de maneira fantasmática e mágica, como se o seu emprego
fosse suficientemente explicativo de algo que, no fundo se recusa a
tornar possível. Partindo de uma perspectiva homocêntrica, o que
esse passe de magia cumpre é, no fundo, em primeiro lugar a criação
de uma posição de “tolerância” que permite ao texto “feminino”
a possibilidade de existência e circulação e, sem segundo e mais
permanente lugar, a assunção do próprio sistema hegemónico que se
confere o direito dessa mesma decisão. (Mais)
20 de maio de 2018
Wonderstruck: o museu das maravilhas. Robert Selznick (Bertrand)
Perguntamo-nos
se a publicação deste livro se deve a uma atenção para com a obra
deste autor particularmente central na produção de livros cuja
natureza se encontra nos interstícios e experimentação conjunta de
várias disciplinas, que havia sido publicado em 2011, ou se terá
antes a ver com uma esperança de que a sua versão cinematográfica,
realizada por Todd Haynes e em exibição em Portugal este mesmo ano,
possa suscitar interesse junto aos potenciais leitores. A resposta é,
naturalmente, óbvia, até pela capa do livro (veja-se uma nota
final), mas pelo menos isso torna-se garante da sua circulação
entre o público português. (Mais)
16 de maio de 2018
Colaboração no Bandas Desenhadas: Como falar com raparigas em festas, de J. C. Mitchell
Três pontos de convergência.
Primo: a Bertrand publicou a adaptação do conto de Neil Gaiman por Fábio Moon e Gabriel Bá, de que já tinha antes falado, e para cujas considerações volto a remeter.
Secondo: a adaptação cinematográfica, assinada por John Cameron Mitchell, do memorável Hedwig and the Angry Inch, apesar de pronta há um ano, estreia agora no circuito internacional e a sessão de imprensa em Portugal foi na semana passada. No fim deste mês, estará em exibição. Em suma: pfff.
Tertio: o site Bandas Desenhadas permitiu-me assistir à mesma, convidando-me a escrever uma resenha ao filme.
Vi e fiz, num registo bem distinto do que costuma ser o linguarejar do Lerbd. Para pior, claro. Texto aqui.
Nota final: agradecimentos à Bertrand, pelo envio do livro, e ao BD.com, pelo acesso.
Primo: a Bertrand publicou a adaptação do conto de Neil Gaiman por Fábio Moon e Gabriel Bá, de que já tinha antes falado, e para cujas considerações volto a remeter.
Secondo: a adaptação cinematográfica, assinada por John Cameron Mitchell, do memorável Hedwig and the Angry Inch, apesar de pronta há um ano, estreia agora no circuito internacional e a sessão de imprensa em Portugal foi na semana passada. No fim deste mês, estará em exibição. Em suma: pfff.
Tertio: o site Bandas Desenhadas permitiu-me assistir à mesma, convidando-me a escrever uma resenha ao filme.
Vi e fiz, num registo bem distinto do que costuma ser o linguarejar do Lerbd. Para pior, claro. Texto aqui.
Nota final: agradecimentos à Bertrand, pelo envio do livro, e ao BD.com, pelo acesso.
13 de maio de 2018
O maestro, o cuco e a lenda. Wagner Willian (Texugo/Polvo)
Poderíamos
começar por dizer que Wagner Willian apresenta aqui uma narrativa
aparentemente mais domesticada do que aquela de Bulldogma.
Até mesmo em termos do género em que se inscreveria, O
maestro, o cuco e a lenda seria
colocado nesse tão vasto território da “aventura de fantasia para
a infância e juventude”. Afinal de contas, uma narrativa que nos
revela um protagonista a regressar a um local da infância, e que,
desviando-se para o bosque atrás da casa e graças a um acidente cai
numa realidade extraordinária, permitindo-lhe descobrir toda uma
vívida galeria de personagens, aproximá-la-ia, elemento por
elemento, tropo
por tropo,
de um rol de títulos clássicos, desde Alice
no país das maravilhas
e O
feiticeiro de Oz
a As
crónicas de Nárnia e
Labyrinth. (Mais)
10 de maio de 2018
Bartoon 25 anos. Luís Afonso (Arranha-Céus/Público)
Este
pequeno volume celebra os 25 anos da tira Bartoon, de Luís
Afonso, de uma forma curiosa. Convidando 25 personalidades, dos mais
diversos papéis sociais (responsáveis por organismos públicos,
académicos, artistas, desportistas, pessoas dos meios de comunicação
social, e colegas do autor), a escolherem um conjunto de tiras que
denotem as suas escolhas pessoas e algumas dimensões personalizadas
desta obra, o leitor terá tanto acesso à própria obra como a estes
25 olhares distintos sobre ela. Acompanhadas essas selecções por
breves parágrafos desses ilustres, vai-se desvendando também uma
pequena mas personalizada teoria da recepção, significativa para
melhor apreciar a tira. (Mais)