18 de agosto de 2006
El día de la Historieta, Argentina. 4 de Setembro.
Serve a presente para anunciar uma efeméride, digníssima. Um grupo de entusiastas argentinos pugna para que o dia 4 de Setembro se torne o dia, na Argentina, da banda desenhada (historieta, no arrastado e sibilante sotaque porteño). Para mais pormenores, aqui.
Repetindo a informação aí dada, a data aponta para 1957, o dia em que chegou às mãos dos leitores argentinos a revista Hora Cero, que aqui vemos nas mãos do seu instigador, e talvez o melhor escritor argentino de banda desenhada, e um dos mais profundos e humanos em todo o mundo (esta é a capa de uma biografia, da editora La Bañadera del Comic).
Relembrando um outro projecto de data comemorativa já aqui anunciado, aqui fica o meu desejo de essa data se cumprir nesse país, e ter alguma repercussão na atenção pelos trabalhos dos autores argentinos, pelos menos aqueles de maior qualidade, mas sobretudo o deste homem, criador de títulos tão diversos mas de grande repercussão, desde El Eternauta a Che, de Mort Cinder a Ernie Pike (por cá, pela inépcia editorial do costume, ainda esperamos uma atenção condigna a todas estas séries, já que a outra série, Sgt. Kirk [eu tinha escrito Ernie Pike, v. comentários abaixo] que por cá existe, fá-lo no interior do conluio de Pratt-como-autor-solitário; independentemente das razões que levaram do autor italiano a fazer isso).
Nota: a tip o' the hat para Domingos Isabelinho, pela informação.
Que eu me lembro ou saiba não é "Ernie Pike" que está cá editado, de Pratt-como-autor-solitário (nessa terminologia tão correcta que utilizas, não só cá, Itália por exemplo, e devido talvez também a um desentendimento tardio entre Osterheld e Pratt), mas sim, "Sgt.Kirk". Edição da Bertrand em dois volumes. Mas corrige-me também se estou errado..
ResponderEliminarabraço, Nuno F.
Tens razão... O "Ernie Pike" de que falava é a antiga edição espanhola! As minhas desculpas, agradecimentos, e vou corrigir.
ResponderEliminarQuanto ao desentendimento, é por isso que digo "independentemente das razões..." Mas esteve quase para ser editado, chegou a ser paginado e tudo, se não me engano, mas a Bertrand acabou por não o pôr cá fora (alguém já deve ter feito a História disto, senão, eu ajudo a descobrir com quem falar sobre isso para o confirmar). Misturaram-se as referências na minha cabeça... (é o que dá escrever de cor)
Muchas gracias por apoyar esta iniciativa.
ResponderEliminarUn gran saludo hermanos de Brasil!!!
Che, pero como no!
ResponderEliminarLo ha hecho de batacazo, sí, porque Oesterheld y vosotros, sus "hijos" de arte o espirituales, los merecéis!
Una cosa: nos soy de Brasil, soy de Portugal.
Chao, los deseo mucho éxito.
Pedro
Não olhem agora, mas vocês 'viraram' brasileiros :0)
ResponderEliminarhttp://prodiah.blogspot.com/2006/08/desde-brasil-apoyo.html
Não é grave, meu amigo. Ser tomado por brasileiro é apenas sinal que somos ainda - independentemente das dificuldades políticas levantadas pelas hegemonias no poder - carne da mesma carne, sangue do mesmo sangue, espírito do mesmo espírito, para bem & para mal... Se não formos, temos todo o tempo do mundo para nos misturarmos!
ResponderEliminarAbraços,
Pedro