Julgo não estar muito enganado ao pensar que quem acompanhe este blog encontra algum grau de diversidade, nunca completo, muito menos exaustivo, mas suficientemente amplo para notar que o campo das leituras não se cinge a este ou aquele género, território, tipologia, ou caminho. Um dos géneros ausentes, tipicamente, é aquele dos super-heróis (mas também o western, o da high-fantasy), ele mesmo um género que alberga toda uma outra panóplia de diferenciações, escalas, sub-géneros, cruzamentos e forças. Poderá mesmo até dar-se a impressão de que não leio ou cultivo esse género (houve fases, leitura infantil, juvenil, abandono e retorno). Isso não é totalmente verdade, mas o facto de escrever pouco sobre os títulos que acompanho deve-se a uma circunstância muito específica, desde logo às características incontornáveis da esmagadora maioria da produção desse género. O que se segue não é um estudo profundo, antes um conjunto de notas de leitura de títulos que me interessaram por uma ou outra razão relacionados com este género. (Mais)
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Warren Ellis, que acabámos de citar, é o responsável por muitos dos melhores títulos de uma nova vida da ficção científica contemporânea na banda desenhada mainstream (ou midstream, se preferirem) de língua inglesa, mas o seu contributo crescentemente politizado no género dos super-heróis é também marcante, primeiro com StormWatch (entre 1996 e 98) e depois com dois spin-offs, The Authority e Planetary (ambas as séries iniciadas em 1999, se bem que Ellis apenas continue a segunda), sendo esta última série sobre “arqueólogos da imaginação”, acabando por se tornar uma espécie de homenagem e recuperação de elementos famosos da ficção popular: Sherlock Holmes, Drácula, Godzilla e companhia, filmes de acção de Hong Kong, heróis do pulp, e praticamente todos os mais famosos superheróis da Marvel e DC (com muitos episódios jogando com versões “destruídas” dessas mesmas personagens, algo que Ellis já havia experimentado em Ruins, da Marvel). Na editora Apparat, Ellis criou uma pequena série de comics que partiam da ideia de um mundo paralelo ao nosso em que os super-heróis não se haviam tornado o género mais visível e com mais dendrites na cultura popular. É desde logo necessário ter em conta que, em relação à obra de um autor em particular, me referirei somente àqueles trabalhos que pertencerão, indiscutivelmente, a esse género. Ellis é interessante por insistir neste diálogo do género com a sua própria génese no pulp, o que permite revisitações históricas e significativas (até certo ponto, é o que Moore também faz com The League of Extraordinary Gentlemen).
Outros cruzamentos desta natureza são com os que se verificam com as personagens de vários universos (sobretudo) cinematográficos, desde os Aliens ao Predador, passando por Tarzan, Terminator, Máscara, etc. Uma curiosa variação desse tema foi a trilogia do casal Lofficier e Ted McKeever (e colaboradores) em que se cruzou o Superhomem, o Batman e a Mulher Maravilha com, respectivamente, os ambientes narrativos de Metropolis, Nosferatu e O Anjo Azul. Escusado será sublinhar o carácter negligenciável de todo este material. Mais criativo e não desprovido de interesse é o “telenovelesco” Ultra, dos irmãos Joshua e Jonathan Luna, de que falámos.
Ainda em relação a Ellis, e no que diz respeito especificamente à dimensão da ficção científica no território dos super-heróis, as suas repercussões viriam a sentir-se sobretudo na mini-série Iron Man: Extremis, transformando a relação entre o corpo do herói Stark e a sua armadura, e a trilogia Galactus (Ultimate Nightmare, Ultimate Secret e Ultimate Extinction). A série Nextwave: Agents of H.A.T.E. unia as linhas da FC, acção e humor... como se Morrison fosse convidado a escrever para a Cartoon Network (ou melhor, a Adult Swim).
Do núcleo de 1986, o mainstream exploraria a vertente da violência sem salvação, o que desbancaria nos trabalhos de autores como Jim Lee, Rob Liefeld e Todd McFarlane (o trio do “horror aos mínimos olímpicos” mas que marcaria grande parte dos anos 1990, independentemente da tentativa do próprio Moore em requalificar as personagens Supreme, WildC.A.T.S., e outros). Kurt Busiek faria um esforço titânico em recuperar o sentimento de maravilha do género em muitas das suas histórias, sobretudo na série Marvels (de que Ruins de Ellis, acima mencionado, era o contraponto) e depois Astro City. O Marshal Law de Pat Mills e Kevin O’Neill nasce de uma outra veia: a de um confessado ódio ao género e, através de um humor negro, de violência extrema e de uma desconstrução que emprega mais a chave de fendas nos dentes do que a retórica, a destruição massiva do contigente dessa espécie de personagens. Garth Ennis pertence à mesma veia, conforme se depreende das aventuras do seu Kev com The Authority e o mais recente The Boys (sobre uma espécie de grupo humano de agentes que colocam os superheróis no seu lugar, se possível de nariz a sangrar; uma mescla de história de espionagem, acção de alta octanagem, e um humor de taberna, cheio de sexo, drogas, violência e música pop). Mesmo os títulos de super-heróis em que trabalha, por mais mainstream que sejam (Thor, Nick Fury, Punisher), acabam sempre numa espécie de orgia de sangue, ossos quebrados e órgãos internos transformados em adereços de adornamento externo.
É claro que os parâmetros se tornam cada vez mais espectaculares, a escala cada vez mais gigantesca, as paradas cada vez mais infinitas (não, não é lapso conceptual): os Authority lutam contra Deus (literalmente, o Criador, ainda que na forma de uma imensa pirâmide transgaláctica sentiente), o planeta Terra na versão Marvel é sistematicamente ameaçado por alienígenas como os Kree, os Skrull, o Império Sh’iar, o Aniquilador, ou todas as variações e combinações possíveis, e na versão DC é a própria ideia da infinitude dos universos compossíveis próprios das décadas de existência de histórias, e a conflituosa e paradoxal necessidade de arrumar a “continuidade” (isto é, a coerência dogmática desse mesmo “universo ficcional”) que põe em perigo a “vida” das suas personagens e mundos...
Tentemos apresentar um breve leque de outros autores relativamente interessantes neste complexo contributo.
Steve Parkhouse: com David Lloyd, reinventaria em 1979 Night Raven, trazendo essa personagem para um ambiente contemporâneo e estabelecendo a ideia de repescar heróis antigos para os novos tempos, ao mesmo tempo que permitindo um certo “crescimento conceptual”, colocando-os em situações relativamente mais realistas e sérias (alta finança, corrupção política, temas controversos), abrindo caminho, por exemplo, aos trabalhos de Moore Marvelman/Miracleman ou V for Vendetta (com Lloyd, precisamente).
J. M. Straczynski: famoso pela sua série de televisão Babylon 5 e pelo argumento de Changeling/A troca, de Clint Eastwood, e que citámos atrás a propósito da sua versão do Squadron Supreme, intitulada Supreme Power (iniciada com Gary Frank em 2006), faz através deste título uma variação da premissa de Watchmen e do “New Universe”, na medida em que explora as consequências mais realistas e políticas do surgimento de seres com tamanhos poderes na nossa esfera de existência. Ainda uma variação desse tema é um outro seu título, anterior (e que lhe tinha aberto as portas para as companhias principais), Rising Stars, iniciado em 1999 e terminado em 2005, com toda uma bateria de artistas. Dos vários outros títulos explorados no mainstream dos super-heróis deste escritor dado às grandes narrativas e redes ficcionais criadas pelos seus personagens, talvez se destaque com maior merecimento o “arco narrativo” The Other, com o Homem-Aranha (em que este descobre que os seus poderes, tal como o de muitas outras personagens do seu universo, se relacionam com totens/naguais, isto é, espíritos animais protectores) e o “seu” Thor (que faz regressar este deus à Terra, dando a entender os poderes que os mortais conferem à sua própria existência, através da fé, dedicação e ritual... sendo parte desse ritual, subentende-se, o da nossa leitura destes livros). Straczynski também explorou a ideia das “variações internas” com Bullet Points, um outro universo em que a distribuição de poderes é feita por personagens diferentes (p.ex., Steve Rogers é o Homem de Ferro, Peter Parker o Hulk, Bruce Banner o Homem-Aranha, etc.), com consequências de variação sobre as “linhas narrativas” que constituem dogma ou cânone do imaginário Marvel.
Mark Millar: mais um dos autores britânicos que viria a revitalizar numa segunda onda a banda desenhada mainstream norte-americana (se bem que confesse desconhecer a sua obra no Reino Unido). Dos seus vários títulos, mais ou menos expectáveis, mais ou menos surpreendentes, sublinhe-se The Ultimates (uma versão contemporânea, muito politizada e cinematográfica do grupo Vingadores: Capitão América, Thor, Vespa, Hulk, etc.; muito interessante, para quem goste de hiperbolizações conscientes), Wanted (cuja versão em banda desenhada, editada por cá pela Bdmania, é mais interessante e demente que o filme), Kick-Ass (de certa forma, uma continuação do que a DC chamara de Real World, mas com contornos mais espectaculares, heróicos e épicos à escala dos prédios de um subúrbio), Superman: Red Son (um Super-Homem comunista), e os seus contributos para The Authority e Ultimate Fantastic Four.
Brian Michael Bendis: havendo começado com uma série de livros de autor, policiais, como Jinx, A.K.A. Goldfish e Torso (anos 90), onde se notava já uma das suas características principais, o uso de uma barreira quase inatacável e realista de diálogos, deu os primeiros passos no território dos super-heróis com passos tímidos no absolutamente embrutecido Spawn (se bem que o título de Bendis, Sam and Twitch, tenha as suas qualidades de policial) e subitamente com o maravilhoso arco do Demolidor, que duraria mais de dez livros (trade paperbacks). Esta é uma leitura excelente, colocando o Demolidor numa trama familiar, centrada na sua cidade, com uma história que reúne todas as memórias dos leitores dos mesmos livros dos anos 60 e 70, colocando todas as personagens em situações plausíveis e a escalas caseiras. Seguir-se-ia o controlo de toda uma série de trabalhos no centro do mainstream, inclusive os grandes eventos comerciais, potencialmente secundários no que diz respeito à qualidade de desenvolvimento possível das personagens. Uma excepção leve é a do Ultimate Spider-man, ainda que seja um título mais adolescente que o comum, e a sua série Powers (com Michael Avon Oeming, editado em Portugal pela Devir), uma espécie de Top Ten (de Moore, Ha e Cannon), ou seja “A Balada de Hill Street + Super-heróis”, mas em que há menos fantasia e mais trabalho de rotina.
Haveria muitos outros autores a citar, como J. M. DeMatteis (sobretudo pela sua divertida Justice League International), Matt Fraction (com Thor: Ages of Thunder ou, com Brubaker, Immortal Iron Fist), Joe Casey, Kevin Smith, Mark Waid, Paul Jenkins (sobretudo com Sentry, o qual deve, a mais de uma instância, a ideias de Alan Moore), Brian Azzarello, Neil Gaiman (que é francamente mais interessante nas suas próprias histórias do que o que faz para super-heróis, com excepção para um curta de Swamp Thing; o seu Eternals, o Marvel: 1602 e o Whatever Happened to the Caped Crusader? são pouco memoráveis), John Ostrander (Suicide Squad), Joss Whedon, Jeph Loeb, Rachel Pollack e Gail Simone (mulheres
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Mas no final de contas, uma das dimensões de interesse da leitura dos títulos de super-heróis é precisamente a desses mesmos “universos” plenos de referências obscuras, de variações de uns títulos para outros, quer internamente à mesma companhia (com “intraversos” e “multiversos”, “versões Ultimate” e “Elseworlds”) quer entre diferentes companhias. Neste último ponto, a razão está no facto de que personagens como os membros dos Squadron Supreme, dos Watchmen, ou dos The Authority respondem a modelos mais famosos da DC e/ou Marvel. Por exemplo: a partir do modelo-padrão do Super-Homem actuam o Doctor Manhattan dos Watchmen, o Hyperion do Squadron Supreme (e depois o do Supreme Power), o Apollo dos The Authority, o Mr. Majestic dos WildC.A.T.S., o Homelander dos The Boys, o Sentry da Marvel, o Supreme, e a misteriosa “figura paternal” do Jimmy Corrigan de Chris Ware. Quanto ao padrão do Batman, daria origem a alguns dos elementos do Owlman e o Rorschach dos Watchmen, o Nighthawk do Squadron Supreme (e depois o do Supreme Power), o Midnighter dos The Authority. Poderíamos continuar com este exercício, relativamente fácil de expandir e verificar.
Mas o que me importa mais perguntar é se não estará previsto na própria existência dessas personagens essa ideia de variação. Por duas razões. A primeira está na própria génese dos super-heróis modelos. Ainda que arrisque a apresentar uma mera tentativa e esquemática lista de influências, podemos dizer que o Super-Homem é ele mesmo padronizado a partir de personagens anteriores como Hugo Hercules, Doc Savage, Gladiator, Captain Easy, entre outros, e que o Batman é idealizado com elementos do Zorro, do Shadow e do Spider, do Fantasma, de The Clock, de Dick Tracy e a sua troupe de inimigos altamente estilizados e loucos. Estas personagens não são, portanto, totalmente “originais” num sentido prístino, são elas mesmas
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Grant Morrison almejava, com a sua contribuição ponderada e planeada, que o universo DC se viesse a tornar sentiente, baseado na teoria da emergência (isto é, em que movimentos ou elementos simples, ao se agregarem, pela simples mas imensa quantidade de interacções, farão emergir um movimento, sistema ou estrutura mais complexa do que a soma das partes). Mas há muito que estes universos o conseguiram, no pleno casamento que atingiram com a imaginação dos seus leitores.
Up, up, and away!
Notas: pelos empréstimos, alertas, convites à leitura, conversas, e debates acesos de nerdologia, agradecimentos a (sem ordem de especial) Vasco Lopes, Gonçalo Freitas, Marcos Farrajota, Daniel Maia, André Renato.
Nota suplementar: para garantir a honestidade intelectual, lembrei-me de dar a conhecer uma origem parcial de algumas das ideias aqui avançadas. Uma vez que havia lido o texto há algum tempo, só depois de o rever é que me apercebi de que devo em grande parte estas considerações a um texto de Henry Jenkins, cuja primeira parte (de três) encontram aqui. As outras podem procurar lá. As desculpas pelo aviso tardio...
Olá Pedro:
ResponderEliminarExcelente texto, mas...
Sinto falta de uma segunda parte, menos vôo de pássaro, mais problemática. Em que se abordem questões como "o corpo do super-herói como metáfora do corpo adolescente" ou (tema central neste género, segundo me parece) "a questão do vigilantismo como defesa da ortodoxia" ou, ainda, "heróis a cores num mundo a preto e branco: o maniqueísmo como limitação". Apesar de uma abordagem histórica (enfim... digamos assim para simplificar) bastante completa senti a falta de uma referência a Chris Claremont. Fico então à espera de novos desenvolvimentos :)
Não pode jamais este texto deixar de ser um voo de pássaro, uma ve que é um tema gigantesco. Todos esses temas, como sabes, já foram abordados de um modo ou de outro, e muitos outros até. Um que me seria eventualmente claro era a abordagem do conceito da compossibilidade (Leibniz, sobretudo, mas passando or muitos outros autores) aplicado à ideia dos "multiversos" (e outros que tais) nesta literatura. Mas o Jeff McLaughlin já fez algo similar no livro que ele próprio editou, "Comics as Philosophy". Não tendo lido o livro do Peter Coogan na íntegra, não sei se o contributo dele é particularmente forte, definitivo ou algo que o valha, mas pela amostra no "Comics Studies Reader" parece-me que sim.
ResponderEliminarQuando ao Claremont, sim, seria um nome a citar, especialmente por causa da saga da "Fénix Negra" e depois a sua morte (não definitiva). É claro que são mais as ausências do que as presenças no meu texto - Chaykin, por exemplo, ou mais atenção ao Ditko... - mas não se pode ter tudo nem queria ser (impossível) exaustivo.
Obrigado, e um abraço,
Pedro
Ótimo texto mesmo...
ResponderEliminarO mais interessante é ver todas as conjecturas e interligações entre personagens "bases" do imaginário coletivo que apesar de toda a mobilidade e espaço criativo que se possa experimentar se mantêm dentro do mesmo arquétipo... e apesar de toda direção pejorativa ou negativa que esse facto poderia levar, é justamente o mesmo que nos faz maravilhar com o o género!
Quanto aos roteiristas, senti falta do ótimo Peter David (Hulk, Superrgirl, Fallen Angel, X-Factor).
Parabéns!
Não era para ser "Uma palavrinha"?
ResponderEliminarLi o aviso, mas não dá para ajudar seu leitor com subtítulos!!