20 de fevereiro de 2011

Uma pilha de publicações.


Por razões já discutidas anteriormente, houve um atraso substancial na forma como temos conseguido dar vazão a todas as publicações que têm chegado às nossas mãos e se acumulam em pilhas desgovernadas. Pois devemos também confessar que, por vezes, é-nos complicada a tarefa de ler um livro sem um lápis anotador ao lado, imediatamente no desejo que querer partilhar essa mesma leitura (há mesmo um perigo iminente, se não já cruzado, de instrumentalizar essas mesmas leituras). Sem querer menosprezar de modo algum estes trabalhos que se seguem, eles serão alvo porém de uma abordagem mínima, concentrada, e não os discursos costumeiros de desdobramento crítico. Todos eles são, porém, como sempre, objectos merecedores da atenção de todos os leitores possíveis. (Mais) 

Os do “Meteoro Imprevisivel” e Bhikkhú. David Campos e Nuno Marques (Paracetamol). Fanzines de desenhos, textos (mesclas de prosas poéticas, diários ficcionais), bandas desenhadas semi-autobiográficas ou auto-ficcionais e diários gráficos (de algumas viagens de Campos à Guiné-Bissau), e reacções a vários fenómenos do nosso mundo, alguns desses trabalhos em colaboração, outros individuais. Estes dois autores têm trabalhos, em si mesmos, de uma intensidade rara, e juntos conseguem atingir um forte grau de desassossego que merece desde já a sua leitura, pois estamos em crer que se desenvolverá - oferecidas as melhores circunstâncias para que medre - um projecto de uma personalidade muito vincada.

Rodrigues. AAVV (auto-edição). Esta publicação está fora de qualquer circuito comercial, uma vez que se trata de um fanzine “de homenagem”. Há um grupo de artistas afectos ao círculo da banda desenhada, ilustração e edição independente de Lisboa (que conta com Marcos Farrajota, José Feitor, Joana Figueiredo, Bruno Borges, André Lemos, entre outros) que se costuma reunir num restaurante da cidade. Um dos empregados desse restaurante reformou-se há pouco tempo, e é em homenagem a essa mesma pessoa, o Sr. Rodrigues, que este grupo se juntou com pequenas ilustrações, bandas desenhadas e outras intervenções gráficas para que ficasse com um memento dessa relação, nem sempre em águas calmas…Ainda assim, por mais privado que este gesto seja, não deixa de mostrar algumas das potencialidades do objecto que o fanzine é, seja este visto de um ponto de vista estético (e universalizante) seja comunicacional. Vejam aqui.

É fartar, vilanagem. Xana e Lima (Colectivo Vilanagem). Já há algum tempo que seguimos este fanzine, que segue as regras mais férreas e clássicas desses objectos, sobretudo no que diz respeito à atitude de “0 em comportamento” em muitas frentes. Sem grandes veleidades em termos de orientação temática ou gráfica, estes autores têm aqui uma forma de divertimento total, de largar a pressão diária, de dirigirem parte do embirramento que sentem em relação a vários aspectos das pessoas e das vidas na direcção do gozo. Pequenas anedotas, variações em ideias recorrentes nestas atitudes, e muito punk’s not dead. É fartar!, e quem não gostar, meta na borda do prato.

Mega Rude e Simplesmente Rudolfo. Rudolfo (auto-edição). Apesar de ser daquelas pessoas que discorde por princípio que a exposição permanente a determinados elementos da cultura contemporânea, como os desenhos animados ou os jogos de computador, sejam necessariamente conducentes a comportamentos anti-sociais, são este tipo de objectos que nos levam a pensar que essas argumentações críticas e conservadoras não deixam de ter alguma razão. O artista conhecido por Rudolfo dedica-se à manufactura gráfica de toda uma série de fanzines estranhos, e de música 8-bit punk, ou seja, a várias frentes de ataques neuronais e brutos. O seu desenho encontra-se numa mescla estranha mas bem conseguida entre uma figuração estilizada e até cute, e um trabalho de tramas denso, cheio de representações de fluidos voadores, reminiscente de um Blanquet, ou um Valium, talvez. O primeiro é uma espécie de versão de jogos da Nintendo visto por um louco - mas não muito diverso de todas as fantasias gore ou porno que nos passa pela cabeça em relação a essas personagens - e o segundo é um exercício ainda mais demente de si mesmo, uma espécie de auto-elogio irónico. Não percebemos se Rudolfo desce para subir, ou se sobe para descer. Myspace.

Sou daquelas. Sílvia Rodrigues (auto-edição). Pequeno fanzine de uma ex-aluna do curso de banda desenhada e ilustração do Ar.Co e que participou no volume colectivo Destruição!, esta é uma heteróclita colecção de imagens, mas que volitam sobretudo em torno da memória de infância, notável pela inclusão de fotografias de crianças, de um índice descritivo e até mesmo por directamente revelar explorar a “memória, retrato, infância, máscara, boneco”… desenhos e colagens, colagens de desenhos, alterações de fotografias, oscilando entre as poucas cores e breves explosões cromáticas , é um questionamento e um moldar dessas mesmas memórias de modos livres, acrescentando-se a trabalhos de artistas tais como Dominique Goblet, ainda que com instrumentos mais simples e principiantes, todavia promissores.

Bouquet de Sagres. Cláudia Loureiro (auto-edição). Dos vários fanzines individuais ou colectivos a sair da Escola Superior Artística do Porto, extensão de Guimarães, onde há cursos de licenciatura em Banda Desenhada e Ilustração e Mestrado de Ilustração, ainda não começaram a ser (muito) visíveis os frutos do trabalho entretanto desenvolvido, uma vez que essas publicações pecam por demasiados escolhos usualmente presentes nas primeiras experiências, sobretudo uma certa atitude “laxante” que é pouco produtiva a longo prazo. De entre esses trabalhos, destacar-se-iam uns poucos, mas falaremos aqui desta publicação de Cláudia Loureiro. Trata-se de uma banda desenhada, com uma vinheta por página num total de onze imagens. É algo de muito simples: uma mulher entra numa loja de cosméticos e experimenta um produto; ao aplicá-lo vai destruindo paulatinamente a sua beleza até acabar como um boneco destituído de expressão. No entanto, esses poucos elementos fazem convergir em si toda uma série de referências importantes e que levam a pensar que este é um pequeno mas denso projecto, talvez mesmo malgré lui même, como costuma suceder nestas coisas. Há nomes que nos surgem, nomes que trazem associados formas de abordar estas questões da individualidade, do corpo humano, da beleza, da sexualidade, da monstruosidade que em nós encerramos… desde meras anedotas visuais por Cruikshank novelas de Bruno Shulz passadas pelo crivo dos irmãos Quay sob o signo de Hans Belmer… Tal como Sou daquelas, os bonecos surgem aqui como símbolo substituinte do ser humano, para lhe sublinhar uma característica “invisível” se olhada directamente (desta feita recordando a famosa novela-ensaio de Von Kleist. Como é que um ponto encerra tantas linhas dobradas?

Sem título. Isabel Baraona (auto-edição). No seguimento dos vários livros de artista de Baraona, este é um pequeníssimo caderno com desenhos, impressões de carimbo, colorações à mão, e com uma construção do objecto que tira partido de transparências e de uma linha de coser vermelha que atravessa várias páginas, não apenas complicando a tridimensional idade de um livro mas levantando questões associadas à leitura, construção de texto (cuja etimologia liga precisamente aos têxteis, tecidos, tessituras, etc.), fundação de sequência, entre outros aspectos que são sempre alvo das pesquisas desta artista. Tendo em consideração parte do que se produz em matéria de livros de artista, esta é uma das suas experiências, a um só tempo, mais agudas e acessíveis que nos é dado conhecer.

Uma mão cheia de amoras. Sara Simões (Massa Folhada). Terceiro livro das publicações Recheio, dos projectos conduzidos pela artista Marina Palácio, este livrinho de artista levanta questões interessantes sobre quais as fronteiras que existe entre fanzine, livro de artista, publicação ilustrada, narrativa ilustrada, etc. (tal como muitos das outras publicações aqui discutidas, ou alhures). Sara Simões propõe-nos um passeio por uma “floresta primitiva, com carvalhos, sobreiros e azinheiras” assim como outra floresta “que cada pessoa percorre ao longo da própria vida”. Este livrinho é feito com folhas transparentes sucessivas, deixando-nos a ver uma “espessura” até quatro páginas, provocando essa promessa imediata de espaços a percorrer (o que nos faz recordar o magistral Nella nebbia di Milano, de Munari). Aos poucos, deixamos os troncos grossos, a densidade primeva desta floresta, afastamos os ramos, encontramos os arbustos e as teias de aranha até descobrirmos, como num pequeno conto zen, um punhado de amoras que podermos desfrutar como prémio desta nossa travessia, que deverá obrigatoriamente ser o mais calma possível.

“Maus”. Anónimo. Chegou-nos às mãos um envelope cheio de pequenas fotocópias A5, nas quais se reproduz quase na íntegra o primeiro volume do Maus de Spiegelman, numa tradução francesa. Porém, numa rápida segunda observação notava-se que todas as cabeças (excepto as dos alemães) haviam sido substituídas pela representação de gatos, desenhados de um modo ligeiramente mais realista, ainda que quase sem grande expressividade. Cento e tal páginas, todas apenas mostrando gatos a falar com gatos, torturando gatos, abusando de gatos, etc. Que pretenderá este estranho projecto? É consabido o manancial de investigações que existem em torno da obra-prima do autor norte-americano, talvez a obra de banda desenhada sobre a qual se mais tenha escrito em termos de estudos (ao lado de, discutivelmente, As Aventuras de Tintin), e uma das questões mais abordadas é precisamente a da representação famosa de Spiegelman dos judeus como ratos, os alemães como gatos, os franceses como sapos, os polacos como porcos, etc. Não tem cabimento entrarmos nessa discussão em tão curto espaço, apenas serve para sublinhar que essa não é de todo uma questão inocente e obrigará a grandes e informadas leituras para poder conseguir avançar algo de interessante… Mas este punhado de folhas traz também um contributo, controverso, agudo, a essa mesma representação. Ao serem todos gatos, onde se encontra a diferença? Haverá diferença entre carrasco e vítima? Será apenas uma questão de circunstância? Momento histórico? Todas estas perguntas levam a becos sem saída, na melhor das hipóteses; na pior, a gritantes obstáculos ao pensamento, bifurcações perigosas. Mas está feito.

City Stories. Oficina Polaco-Portuguesa de bd. AAVV (Lodz)
6º volume deste projecto, encontramos aqui um punhado de autores portugueses a colaborar com outros tantos polacos, para a produção de pequenas histórias que servem de ponte e embaixada. Rui Lacas participa com duas histórias, uma divertida com pequenas criaturas robóticas, reminiscente do recente Pinocchio de Winschluss, que o artista parece experimentar com excelentes resultados, e outra cumprindo um argumento de Bartosz Sztybor, mais convencional, em torno da figura do mítico Golem. Ricardo Cabral apresenta uma fábula sobre animais, escrita por Balbina Bruszewska, que lembra, por sua vez, aquela parábola de De Crécy em Japon 17, pela criatura estranha. Cabral desenha um elefante de peluche em vez de um animal verdadeiro, e integrado na sua nova abordagem visual a partir de fotografia, torna tudo diferente, estranho e familiar a um só tempo. É possivelmente uma das suas melhores peças até à data (quem viu logo uma promessa em coisas como as Blazt magazines de 2004-2005, não vê nada gorado, mas oh, o quão transformado!). Contribui ainda com duas ilustrações da cidade de Lodz, de uma forma distorcida, transformando-a num globo (que é o que a antologia pretende). Filipe Andrade também participa duas vezes, e com um estilo bem diferente daquele mais leve de BRK. Parece estar a aproximar-se de estilos bem mais estilizados e sombrios, de um McKeever ou outras referências mais contemporâneas. A primeira história, um pequeno puzzle policial, é escrita por Bartosz Sztybor, e a segunda, intitulada “Saudade” (nas duas metades da publicação), é escrita pelo seu companheiro, o argumentista Filipe Pina, aqui num tom mais intimista, emotivo, apenas presente num longo texto narrativo em legenda, sobre imagens de Andrade a cores (seguindo algumas das técnicas de Cabral?). Ainda há mais uma história escrita por Sztybor e desenhada pelo autor polaco Michal Sledzinski, em torno de uma ideia simples mas estranhamente pouco desenvolvida... uma mera anedota. Tendo em consideração as conhecidas amizades entre o Festival daquela cidade polaca e o FIBDA, esta antologia na verdade é uma ligação Lodz-Amadora-Lisboa, corroborada até pela presença dos nomes (e rostos) de Nelson Dona e Lígia Macedo na equipa produtora do livro. Mas fica apenas aqui uma pergunta… Se essas ligações associadas ao festival serviriam de plataforma para propor artistas capazes desta relação de trabalho (e estes autores fazem-no bem), o facto de serem todos autores com ligações à editora Asa fazem-nos apenas sublinhar ainda mais as relações existentes - e desequilibradas em relação ao panorama total da banda desenhada portuguesa - entre essa editora e o FIBDA.

Forgetless. Nick Spencer, Jorge Coelho, e outros (Image). Num momento em que alguns autores portugueses conseguem entrar no combativo mercado norte-americano, e em cobiçados projectos como os da Marvel (Nuno Plati com Marvel Girl, João Lemos com Wolverine, Ricardo Tércio em vários projectos), Jorge Coelho é um desses outros nomes. A sua arte não tem as mesmas características desses outros artistas, cuja figuração estilizada, diversa, é pautada por variadíssimos factores contemporâneos. Coelho procura instrumentos mais clássicos e expressivos, e até mesmo sombrios - o que assenta que nem uma luva, como se costuma dizer, a este projecto do escritor Nick Spencer. Filho da cultura popular norte-americana, Forgetless está na continuidade e cruzamento de muitas outras referências, um caldeirão no qual se pode encontrar Tarantino, Frank Miller, Ghost World, Ultra, o universo youtube e muito mais… É uma história mais cool que qualquer outra coisa, e a arte de Coelho vai a par da de W. Scott Forbes, numa presença paralela de capítulos desarrumados em termos cronológicos, cuja clareza e pertinência de distribuição nem sempre é a mais clara. O trabalho de Coelho é preenchido, denso e esperemos que este - tal como os passos anteriores do autor por terras americanas - seja um passo na direcção de projectos de maior visibilidade e exposição. Blog do artista.

Promessas de amor a desconhecidas enquanto espero o fim do mundo. Vol. 2, Underground. Pedro Franz (auto-edição). O objecto em si é logo à partida muito belo. A capa é um envelope decorado, que se abre por cima, todo ele como que “grafitado”, trazendo parte do seu universo de referências e narrativo para o momento de entrada. Como já havíamos dito anteriormente, o projecto mutante de Pedro Franz tem, a cada capítulo, minado o caminho que havia cumprido nos anteriores, como se necessitasse de mudar de pele para poder avançar. Não se trata de “evoluir” a história, mas “evoluir” com a história, se bem que essa palavra - “evolução” - levante sempre problemas irresolutos. Trata-se de uma aprendizagem no fazer sem dúvida, mas é também uma pesquisa aberta, dialogante. Os capítulos reunidos neste volume apresentam-se sob a forma de folhas soltas (“lâminas”, escreve o autor) que são apresentadas com uma determinada ordem, mas cuja manipulação da parte do leitor permitirá fundar novas ordens ou novos caos (cujas aparências enganam entre si, ou dependerá da perspectiva do manipulador). Trazendo à baila experiências tão díspares quanto as de Ilan Manouach, Frédéric Coché, Barron Storey e tantos outros, encontramos aqui um exercício de polinização frenético entre textos citados, poemas, estruturas roubadas e desenhos, os quais podem ou não conseguir fazer recordar o leitor dos elementos narrativos centrais dos capítulos anteriores. Sabemos que todos os acontecimentos diegéticos apresentados nos primeiros capítulos, já de si dispersos e multímodos, nos aproximavam desta explosão, mas agora ela continua em curso e fica a pergunta se alguma vez essa destruição retornará a uma qualquer centralidade e resolução clássica da narrativa, ou se bem pelo contrário, ela será contínua, elevando os primeiros passos a uma mera desculpa para chegarmos a esta experiência totalmente livre de construção de relações entre textos e imagens, que ainda obedecerão a uma ideia-fantasma de BD/HQ mas abdicam totalmente do mel coalescente da noção de sequência.

SYMYXYM. John Vaughn (Opuntia Books). Um dos últimos projectos da plataforma editorial de André Lemos é dedicado ao artista canadiano J. Vaughn, que sem custo colocamos numa família alargada de desenhistas frenéticos tais como o do antigo colectivo Fort Thunder, apenas a título de exemplo. Usando colagens esculpidas, desenhos a caneta, marcadores, lápis, uns coloridos mais e outros menos, outros ainda apenas a linha, auscultando corpos monstruosos, texturas liquefeitas, máscaras e rostos inorgânicos, o livro é como que uma cápsula para psicadelismos de papel e de bolso. A ler? A ver? A consultar apenas quando necessário? A falta de respostas não é um problema: é o início do que nos obriga a fazer.

Der Round. Marko Turunen (Daada). Estes pequeninos livros não são mais do que a continuidade de muitos dos projectos deste autor finlandês, que temos tentado acompanhar com continuidade, em que utiliza personagens cujas características figurais são moldadas a partir de modelos já existentes, de bandas desenhadas comerciais e genéricas, para depois se reapropriar delas e empregá-las em pequenos contos autobiográficos e de episódios do mais prosaico dos quotidianos. Um humor desviante instala-se em cada uma das suas criações. Daada.

Écologie Forcée. Ilan Manouach (Arts - Le Havre). Catálogo de uma exposição do autor grego, a qual consistia numa instalação de enormes telas com desenhos e textos impressos, eis uma outra forma do autor grego colocar em crise os limites da banda desenhada. Manter a sua ideia central procurando rasgar por outros lados é o seu propósito permanente. Cada uma destas páginas apresenta como que um nódulo autónomo, uma mini-história, uma situação estranhamente ritualística, descrições densas de um espaço obscuro. É o seu cotejamento e relacionamento que faz emergir lentamente uma ideia mais coerente, mas que acaba por ser sempre elusiva no fim: trata-se de uma ilha invadida por personagens com propósitos destrutivos, será um objectivo no qual se encontra o prémio dessas mesmas pessoas que se abandonam a um ritual? Qual a razão da sua destruição? Por que razão é ela habitada por ruídos e vozes - como a ilha de Próspero - se jamais se os podem traduzir? Se a palavra “poesia” pode ser utilizada em relação à banda desenhada, encontrar-se-á aqui um dos seus exemplos apropriados.
Nota: a esmagadora maioria destas publicações foram ofertas dos seus artistas e/ou editores. Jakub Yankowsky ofereceu-nos City Stories. A todos eles, obrigado.

5 comentários:

gambuzina disse...

ai essa musica ...um rap,funk punk,metal, crossover, qualquer coisa menos essa pianola

Pedro Moura disse...

É Bach, mulher! Bach! Ai, pérolas a porcos!!!
Para a próxima levas Rammstein ou coisa que o valha!
pedro

gambuzina disse...

nhe nhe nhe nhe
olha lá achas que bach combina com fanzines?
totalmente desadequado lá por ser cultura ...um blues tb näo estaria nada mal e os rammstein säo latexpimba..

Pedro Moura disse...

Pffff, se o Bach se queixar, que me venha cá dizer.
Desadequado? My favourite word.
A ver se consigo sacar Darko Phallu para a próxima!

pedro

gambuzina disse...

poem antes o mestre das caral...slackness chamado yellowman