Por várias ordens de razão, houve um pequeno hiato na escrita e actualização deste espaço. De regresso, mas ainda não ao seu território central, serve para dar conta de um texto recebido no Cadeirão Voltaire, com uma breve nota de leitura de um livro difícil, mas que suscitou um vivo interesse e uma intensa aprendizagem.
Atentar contra si - do autor austríaco Hans Meyer - é, para uma explicação sumária, um livro de filosofia, mas não entendida enquanto discurso organizado e sistemático sobre uma questão (e muito menos dogmático, o que seria um paradoxo chamar de "filosófico"). É antes um discurso, como diz o sub-título, sobre o suicídio. A própria estratégia e opção em substituir esse vocábulo por "morte coluntária" desvenda numa primeira abordagem o programa que faz avançar. Não tendo a formação necessária para atingir todo o alcance deste livro, fica pelo menos a nota da sua existência, e uma abordagem inevitavelmente superficial.
O meu texto, aqui.
5 de janeiro de 2010
Atentar contra si. Jean Améry (Assírio & Alvim) no Cadeirão Voltaire.
Publicada por Pedro Moura à(s) 2:34 da tarde
Etiquetas: Colaborações, Crítica literária
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