Tal como nesta belíssima prancha de George Herriman, de Krazy Kat, podemos ver a banda desenhada como uma sucessiva camada de novos mares, que se vão complicando e implicando uns nos outros, criando um imenso oceano unido, mas no qual conseguimos ainda, de algum modo, vislumbrar as pequenas diferenças que o compõem...
Tenho o grato prazer de estar a desenvolver um trabalho de ensino na nova licenciatura em Banda Desenhada e Ilustração, ministrado na Escola Superior Artística do Porto, extensão de Guimarães, como já havia sido anunciado.
Uma das disciplinas de que sou responsável é a Abordagem Histórica da Banda Desenhada e da Ilustração. Apesar do nome, sigo um programa mais amplo, ambicioso e problematizante, do que uma mera cronologia de datas e nomes, sobretudo dedicado a algumas formas de entender o que pensar quando se olha para a banda desenhada e a ilustração. Para tornar as informações mais acessíveis, as ideias mais claras e o espaço de "atendimento" e de discussão mais aberto e permanente, criei um novo "blog de apoio" a essas aulas, onde teço algumas considerações relacionadas com as aulas, e seguindo aproximadamente a ordem das matérias. Chama-se Moult Belle Conjointure (uma citação de Matthew Paris), e estão desde já convidados não só a visitá-lo, como a debater as ideias nele apresentadas, de modo a contribuirem para este novo e crescente programa, e a ajudarem-me a consolidar alguma das linhas de pesquisa nele avançadas. A linguagem é bastante simples, precisamente para ser o mais acessível possível, ainda que se dirija a jovens estudantes do ensino superior. Nota: não se esqueçam de ler desde o primeiro post para o último, i.e., de baixo para cima, pois esses textos seguem uma "ordem de ideias". Os textos não são tão autónomos como os do lerbd.
Bem-vindos à escola do século XXI.
3 de dezembro de 2006
Moult Belle Conjointure.
Publicada por Pedro Moura à(s) 12:12 da manhã
Etiquetas: Academia
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2 comentários:
Boas notícias!
Suspeitamos que há aí uma certa tendência...
Pela sinceridade, pela intensidade, pelo genuíno gosto pelas coisas e pela vida;
porque acreditamos!
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