Conforme nas experiências anteriores, serve o presente para anunciar a publicação de uma peça curta no último número da The Lisbon Studio Mag. Desta feita trata-se de uma colaboração com Marta Monteiro, na qual a artista transformou um projecto algo atabalhoado de tradução/versão de um poema clássico coreano numa belíssima banda desenhada.
Obrigado aos editores, e à Marta, naturalmente.
Link directo aqui.
1 de junho de 2015
Uma peça curta no The Lisbon Studio Mag # 9.
Publicada por Pedro Moura à(s) 9:34 da tarde
Etiquetas: Colaborações, Portugal
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4 comentários:
Parece-me parceria para preservar. Parabéns!
Car@ amig@ e leitor@,
Obrigado pelas palavras. De facto, não se trata da primeira colaboração entre mim e a Marta Monteiro, se bem que é a primeira pública, digamos assim. E, na verdade, já outras existem formadas... Como se diz na nossa praça, "(continua)".
Pedro
Conheço o trabalho da Marta, vou conhecendo algum do trabalho do Pedro e percebo que, por vezes, universos algo distintos sabem entrelaçar-se e alcançar uma unidade - uso “unidade”, neste caso, como algo positivo.
É um tema que me interessa muito, este da cooperação/colaboração. De vez em quando, lá aparece uma que funciona mesmo bem, muitas vezes até para surpresa dos próprios. Não havendo regras específicas que garantam um bom porto para o trabalho colaborativo (enquanto obra, não enquanto processo, porque o processo é-nos vedado muitas vezes), pode tornar-se frustrante perceber por onde começar a procura, para quem o procura. E porque se procura, já agora. Pessoalmente, e sem querer tocar em dicotomias, acho gratificante dividir custos e ganhos com outras cabeças, aprender sobre nós com os outros, ter um contraditório externo, uma voz híbrida sem que para isso tenha de se recorrer ao falso consenso. O problema está realmente no qual sapatinho para que pé.
Car@ anónim@,
No caso presente, ou pelo menos no que diz respeito, essas palavras não poderiam ser mais exactas. Interessa-me menos ter algo fechado e depois encontrar artistas disponíveis para "cumprir" o que quero ou "traduzir para imagens" as ideias, do que realmente encontrar alguma espécie de diálogo em que a escrita tem mesmo de ir ao encontro do outro. É possível que na esmagadora maioria das vezes seja o meu horrendo e fedorento pé de Hobbit na direcção do mais delicado sapato de cetim, mas de quando em vez, funciona...
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