28 de outubro de 2016
Este fim-de-semana: partipação em "Central Parque" e "Os Livros" (RTP3)
Serve o presente post para anunciar que participámos em dois programas da RTP3 que, por coincidência, serão divulgados neste mesmo fim-de-semana.
Em primeiro lugar, trata-se do "Central Parque", apresentado por Joana Stichini Vilela e Pedro Rolo Duarte. Dedicado à banda desenhada, teve como convidados (tal como ocorrera com o programa "Sociedade Civil") o autor António Jorge Gonçalves e eu próprio. A conversa foi amena e dava pano para mangas, mas esperamos ter dado conta do recado das múltiplas linhas que havia para discutir. Passará Sábado, 29, às 18h10, repetindo depois noutros canais da cadeia mas ficando disponível na RTP Play.
Em segundo lugar (mas gravado muito antes), trata-se do programa "Os livros", de Inês Fonseca Santos, dedicado a Contos dos Subúrbios, de Shaun Tan. Passará Domingo, 30, na RTP3 às 12h50 e às 20h50, ficando depois disponível também na RTP Play. [nota adicional: por lapso, o programa não foi para o ar correctamente; o episódio referido será transmitido Domingo, dia 6 de Novembro]
Os meus agradecimentos aos produtores de ambos os programas.
Publicada por Pedro Moura à(s) 11:10 da manhã
Etiquetas: Colaborações, Portugal
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10 comentários:
A apresentação do programa foi um desastre e temi o pior, mas os convidados foram de qualidade. Parabéns! Agora, se só há Francisco Sousa Lobo para apresentar quando no passado houve Filipe Abranches, Miguel Rocha, Dinis Conefrey, Pedro Nora, estamos algo tramados, diria eu... Felizmente que o Marco Mendes também foi referido embora muito en passant.
Olá Pedro,
Não é fácil ver-vos neste tipo de programas - lembro também o recente "Sociedade Civil" - quando moderados por pessoas que, embora ignorando eu o seu esforço de preparação para o tema, abordam-no sempre no sentido de o aproximar ao sentimento e desconhecimento do cidadão comum face ao meio. E assim a bd é reduzida a um percurso que vai dos "Patinhas", passa pelo Tintim e morre com elegância no Corto, e assim fica também reduzida à habitual pergunta de se se trata de um apêndice que acrescenta qualquer coisa a qualquer outro meio, como se a complementaridade ou a subsidiaridade fossem condições necessárias à sua existência.
Pondo-me do lado do habitual telespectador deste tipo de programas, imagino que uma muito "criteriosa" audiência, terá sido muito difícil querer acompanhar esta entrevista, não pela vossa prestação evidentemente, mas pelo desfasamento entre o que se pergunta e o que há para dizer, tão propício quando entendidos noutros meios chocam com objectos e espaços distantes da sua zona de conforto. É pedir de mais que, pelo menos, solicitem o apoio de um moderador conhecedor do meio, como habitualmente se faz para outros programas? No final, o desgaste produzido pela dissonância já era óbvio entre quase todos, parece-me.
Não fosse eu um admirador do trabalho do Francisco Sousa Lobo e achar que, não havendo tempo para mais nada, pelo menos só por ver a divulgação do Pintor Defunto e da Observação de Pássaros (desculpa-me a falta de Cuidado :-) já tinha ficado justificada uma meia-parte daquele programa. Também gostaria de ter visto mais artistas/escritores mencionados, o mundo inteiro está sempre aqui há disposição para ser referido, imagino que por razões menores das do comentário anterior, não sendo um especialista, o ego por vezes basta-se com o conforto simples de ver projectada por outros a exibição do seu próprio gosto :-).
Aquele Abraço,
José Sá
"... o mundo inteiro aqui à disposição..." é claro, já basta para embaraço o conteúdo ;-)
José
Olá a ambos.
Com efeito, não sei se algum do nervoso miudinho passou para o ecrã, mas sinto sempre algum desconforto em descalçar a bota de responder de forma mais categórica e sumária (um must na televisão!) face a estruturas que querem ser o mais abrangentes possível e que são pautadas pelas ideias já formadas. Mas espero ter aberto a que as questões são bem mais alargadas do que se pensa, como a relação da banda desenhada com os outros media que não tem nada de novo face toda a sua história... Face à escolha das referências, elas estavam preparadas após conversas informais antes do programa, mas depois há sempre desvios à maneira como isso pode ser discutido. Devem ter reparado que levava os fanzines do Clube do Inferno e não citei nomes... Claro que haveria mais autores a falar, mas quis mostrar um "arco", como lhe chamei, que abordasse vários géneros e humores, modos de distribuição e trabalho e até inscrições políticas. Mas acho que, genuinamente, todos os autores de que falei são dignos de representarem um "estado actual" em Portugal. Foi completo? Não sejamos ingénuos, mas isto é tv. Penso que o meu trabalho noutras frentes, porém, reequilibra essa atenção.
Enfim, está feito. Venha o próximo.
Tenho de ir a um daqueles programas da manhã ou da tarde... Ou ao Preço Certo! "Espé-tác-culo!"
pedro
Olha, beibi steps ;)
Como a língua portuguesa é muito traiçoeira apercebo-me de que o meu comentário pode ser mal interpretado. Tinha, tem, a ver com quantidade, não com qualidade. Também percebo a natureza destes programas (a própria natureza do meio televisivo?) e a tua preocupação em ir da criançada à rapaziada porreira, mas p'ra mim (e só a mim implico) tudo isso foi ruído. A única referência que registei foi Francisco Sousa Lobo.
Pelo menos não percas a referência ao José Smith Vargas, que é também uma referência forte e ruidosa, mas não da maneira que pensas...
pedro
Caro Hugo,
Não sei se é "baby steps", pois depois de em 2007 ter feito o "Verbd", ninguém apanhou o testemunho de fazer algo mais musculado.
pedro
Pedro,
os beibi steps eram a respeito de teres dito que tinhas levado os zines do Clube, mas que tinha ficado por aí. Estava a brincar contigo, desculpa não ter assinado como deve ser.
Hugo/Mao
Ha, desculpa, não me tinha apercebido que eras tu. Estava a responder num sentido mais genérico, que é difícil de ultrapassar. Quanto aos zines, queria ter falado mais, estava planeado, mas como há maior interesse em perguntas genéricas, não consegui... Enfim.
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