25 de novembro de 2020

3 Graus de Carequice - Episódio 24: DESENHAR, DEPOIS ESCREVER


No vigésimo-quinto programa de André Oliveira, Gabriel Martins e este vosso, lemos Beneficio, da dupla polaca Krzystof Gawronkiewicz e Michael Kalicki (Timof/Europe Comics 2018). É provável que o ponto de partida - a ideia de um livro construído a partir de imagens pré-existentes à qual depois se acresce matéria verbal e, com ela, a ideia de uma "história", "intriga" ou "narrativa" - possa ter desequilibrado a leitura, mas foi o norte da conversa. Mas depois lá perdemos o fio à meada, como de costume. Agradecimentos ao Jakub Yankowsky pelo apoio em informações. Fãs do Jean Graton, é melhor dispensarem este episódio.

18 de novembro de 2020

3 Graus de Carequice - Episódio 24: DESARRUMAR O TEMPO


No vigésimo-quarto programa com Gabriel Martins, André Oliveira e este vosso amigo, quisemos falar sobre modos de altear a ordem cronológica de uma narrativa, pelo que eligimos o tema "DESARRUMAR O TEMPO", mas sem livro central. André Oliveira falou das suas estratégias de escrita em vários livros, e depois surgiram outros exemplos, leituras específicas, dúvidas e contradições, como manda a boa lei das discussões. E houve acidentes domésticos, disfarçados o melhor possível.

10 de novembro de 2020

3 Graus de Carequice - Episódio 23: O OUTRO LADO


Vigésimo-terceiro programa com Gabriel Martins​, André Oliveira​ e este vosso. O livro lido em comum foi "The Other Side" (de Jason Aaron e Cameron Stewart, publicado pela Vertigo). A noção que presidiu à conversa foi "PERSPECTIVA/O OUTRO LADO", como contar uma história de dois pontos de vista, e depois para a baralhação habitual. Habituem-se. 

8 de novembro de 2020

Adeus, Eduardo.



Tive o enorme privilégio de me sentar nesta cadeira que agora estará duplamente vazia. Tive o prazer de conhecer o Eduardo Salavisa. Não fomos amigos íntimos, mas sim amigos por interesses comuns, na arte e na vida e no desenho. Conhecemo-nos graças ao seu trabalho, enquanto editor sobretudo, escavador do quotidiano através de desenhos breves como apontamentos, um "pintor da vida moderna" na mais próxima acepção de Baudelaire e, com efeito, com muitos dos mesmos gestos que Constantin Guys. Fizemos uma banda desenhada juntos para a revista Cais. Segui os seus livros, colecções, participámos em palestras, fui convidado por ele, convidei-o a ele a encontros destes temas. Aprendi com ele. 

Estes últimos meses foram de espera, inevitável, mas com uma franqueza, frontalidade e abertura desarmantes. Outra lição. 

Obrigado, Eduardo. Os que ficamos sentirão a tua falta.