19 de março de 2024

3 Graus de Carequice - Episódio 78 - CIÊNCIA


Neste programa, dedicámos algum tempo a debater alguns livros, projectos, textos que empregam a banda desenhada ao serviço da ciência, da sua comunicação, divulgação, ensino, ou debate. Categorias, especificidades, tentámos ser claros, mas é questionável a nossa metodologia, como sempre. Por razões técnicas, o careca Gabriel estancava na imagem, mas não na presença ou ideias.

18 de março de 2024

O Caminho do Oriente. Raul Correia e Edeardo Teixeira Coelho (Libri Impressi)

Mais uma vez, o trabalho de Manuel Caldas merece ser celebrado pela sua incansável dedicação ao restauro (literal) da arte de grandes autores de banda desenhada e (mais metafórico) da memória dessas mesmas obras nos nossos dias. Este post curto servirá apenas para alertar da edição d'O Caminho do Oriente, uma série que foi publicada na revista portuguesa de banda desenhada O Mosquito, um dos títulos mais importantes e de sucesso num tempo áureo, em termos comerciais, na sua primeira série. Surge agora em formato livro, em capa brochada, completa, ainda que num formato menor do que o original, dificultando para alguns leitores míopes (wink, wink) a sua leitura mais fluida. Mais, há aqui uma recepção muito pessoal, dado o trabalho em curso em torno da adaptação de Os Lusíadas para banda desenhada sob a minha responsabilidade. (Mais) 

8 de março de 2024

Fernando Pessoa para todas as Pessoas - "MENSAGEM"


Entrevista no programa de webrádio de Ricardo Belo de Morais​ , Fernando Pessoa para todas as pessoas, com a Susa Monteiro e comigo, a propósito da adaptação da Mensagem ( Levoir​ ). 

5 de março de 2024

Sunny, vols 1 e 2. Taiyo Matsumoto (Devir)

Há um livro bastante influente, da área das Ciências Sociais da Ciência e Tecnologia, de Sherry Turkle, que cunhou uma expressão, ou melhor, um descritivo de um determinado tipo de obectos, a que ela chamou “evocativos”. São estes objectos a que uma pessoa, de um modo quase singular, muito pessoal, mas perfeitamente familiar para quase todos nós, atribui uma tal significância cultural que espoletará respostas emocionais, de memórias ou reflexões particularmente fortes. Um papel, foto, bilhete, cartão que temos sempre na carteira, uma concha ou bugiganga qualquer que temos sempre connosco, um objecto foleiro que dispomos em casa, uma relíquia que estimamos. Seja o que for, esse objecto existe não apenas como âncora de algo do nosso passado, ou que reclamamos para nós, mas que se torna igualmente um veículo das nossas próprias (auto-)narrativas ou de conexões emocionais.