Serve o presente post para dar notícia da existência e disponibilidade do Cthulhu Sadino. Agora que a exposição chegou ao fim, a publicação passa a ter uma existência própria. Este é um projecto de banda desenhada deste vosso amigo, para o qual contou com a camaradagem, paciência e talento dos artistas Daniel Maia e Marco Gomes. É um projecto leve, bem-humorado, espero eu que divertido, e que conta com duas linhas artísticas bem distintas mas espectaculares, complementares e que são justificadas pela narrativa.
Que é Chtulhu Sadino? Bom, descrevi como "paretimologia", em primeiro lugar, porque no fundo responde àquela pergunta que nunca ninguém fez mas tinha no fundo da mente: quem e porquê se desenvolveu a receita do choco frrito em Setúbal? Se reza o mito que essa terra foi fundada pelo neto de Noé, Túbal, haverá alguma relação? Que segredo se esconde na felicidade desse aparentemente simples mas magnífico prato? E é mesmo apenas uma receita? Só? Ou está relacionada com algum ritual antigo? A calçada de Setúbal mostra mesmo ondas, ou serão antes tentáculos misteriosos? No brasão de Setúbal, são mesmo peixes no campo do mar? O tamanho em relação ao castelo não bate certo? Serão monstros marinhos? E aquela vieira em cima, é mesmo uma concha ou é um polvo estilizado com um tentáculo a mais? Muita coisa por explicar, este pequeno compêndio tem as pistas todas... Quando Túbal e os seus intrépidos companheiros chegam à baía do rio Sah-Dom, vieram para ajudar a população de uma ameaça dos fundos dos mares, cuja origem remonta ao avô Noé, no Dilúvio...
Cthulhu Sadino é um projecto de banda desenhada, apresentando-se como um clássico comic book, formato norte-americano (26,50 x 18,50 cm; num só caderno agrafado) de circulação popular. 22 páginas de história, a preto-e-branco e capas as cores. Uma narrativa de ficção historiográfica que mistura mitos bíblicos, temas lovecraftianos, aventuras de acção, e vulgarização da gastro-historiografia nacional.
Escrito por Pedro Moura. Desenhado por Marco Gomes (presente de Túbal) e Daniel Maia (flashback de Noé). Legendado por Cláudia Loureiro. Capa de João Lemos. Pin-up de Bertho Horn. Desenho de fronstispício de João Sequeira. Design de Playground. Edição montesinos. Apoio e patrocínio da Câmara Municipal de Setúbal.
Esta publicação foi apoiada por, e integrou, a Festa da Ilustração É Preciso Fazer um Desenho? de 2023, e os originais estiveram em exposição Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal, entre 7 de Outubro e 30 de Novembro. Tenho de indicar uma errata na publicação e acto de contrição público: onde se lê no final da publicação "Alberto Giacometti", deverá ler-se "Michel Giacometti". As nossas desculpas ao museu. Novas cópias estão corrigidas. Sei bem a diferença entre os dois autores, mas no melhor pano...
Trocam-se cópias por 7 discos do vil metal, em numerário de 1 cada, emitidos por instituições competentes e fiduciárias, com entrega pessoal. Por posta restante, pony express ou corvo, já não dá. Correio serve?
Para os interessados, contactem-me por aqui ou via Instagram @pedrovieiradmoura
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